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    Ministro diz que governo prepara programa de eficiência energética

    ITALO NOGUEIRA
    DO RIO

    30/01/2015 17h39

    O ministro Eduardo Braga (Minas e Energia) afirmou nesta sexta-feira (30) que o governo federal vai lançar em até três meses um programa de eficiência energética. O objetivo é evitar o desperdício de energia.

    "Vamos lançar um programa de eficiência energética que com certeza vai ter um impacto muito positivo. Esperamos que nos próximos 60 a 90 dias possamos ter um conjunto de ações. Haverá uma reunião com a EPE, ONS, Aneel e membros do ministério para fazermos uma avaliação das ações que estamos muito próximos de anunciar", disse Braga.

    O ministro evitou disse que ainda não há previsão de início de racionamento. Ele afirmou que o país tem alternativas de fontes de energia caso os níveis de reservatórios das hidrelétricas não subam.

    Pedro Ladeira/Folhapress
    O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga
    O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga

    "Temos várias manobras disponíveis: energia de Itaipu com o Paraguai, com a Argentina, em Uruguaiana que podemos usar. Recuperamos nossa capacidade de transmissão de energia do norte para o sul. Estamos testando uma nova rede de transmissão no bipolo do rio Madeira que nós podermos usar. Não é apenas a questão do ritmo hidrológico", disse ele.

    Braga afirmou que foi cobrado pelas empresas por obras atrasadas. O governo, disse ele, também reclamou.

    "Cobramos das empresas uma série de questões que estavam pendentes. Ouvimos também cobranças, como obras que estão atrasadas. Ouvimos reivindicações. O diálogo está reaberto", afirmou.

    Ele não quis dizer se o governo trabalha com algumas data-limite para anunciar uma política de racionamento. Segundo Braga, haverá uma nova reunião no dia 12 para a avaliação do regime de chuvas.

    "Estamos implementando uma série de outras ações em 17 obras de linha de transmissão, retorno de equipamentos que estavam em manutenção, principalmente termelétricas, e abrindo novos leilões", afirmou o ministro.

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