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    Governo deve agir se quiser manter veto à correção do IR, diz Cunha

    RANIER BRAGON
    GABRIELA GUERREIRO
    DE BRASÍLIA

    09/02/2015 20h28

    O Senado e a Câmara dos deputados decidiram nesta segunda-feira (9) marcar para o próximo dia 24 sessão do Congresso Nacional para analisar vetos da presidente Dilma Rousseff a projetos aprovados no Congresso, entre eles a correção de 6,5% do Imposto de Renda.

    Na saída do encontro com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse esperar que o governo edite até o dia 24 medida provisória estabelecendo a correção em torno de 4,5% para 2015, que é o índice defendido pelo Planalto.

    Apesar de ter prometido essa correção, o governo ainda não a tornou válida 20 dias após ter publicado o veto aos 6,5% aprovado pelo Congresso.

    "Vai ser um debate político, pode ser que até o dia em que votarmos isso tenha sido encaminhado [a nova MP do governo com os 4,5% de correção]. Acredito que isso deverá ocorrer. Obviamente o encaminhamento facilitará, e muito, a manutenção do veto", afirmou Eduardo Cunha.

    Há 10 vetos de Dilma na fila para serem analisados na sessão do dia 24, embora só dois (o do IR não está entre eles) tenham que necessariamente serem votados nesse dia.

    A intenção de Câmara e Senado é adotar a votação eletrônica –até então, a votação nesse caso é feita em papel. Para que seja derrubado um veto de Dilma é necessário o apoio de pelo menos 257 dos 513 deputados e 41 dos 81 senadores.

    Também na reunião desta segunda-feira ficou acertado que será buscada uma solução para que os novos deputados e senadores, que assumiram os mandatos no início do mês, possam fazer emendas ao Orçamento de 2015.

    O prazo para que isso ocorresse acabou antes da posse, mas essa foi uma das promessas de Cunha aos novos parlamentares durante a campanha para a presidência da Câmara.

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