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    Dilma confirma ex-ministra Miriam Belchior na presidência da Caixa

    MARIANA HAUBERT
    DE BRASÍLIA

    10/02/2015 19h40

    A presidente Dilma Rousseff confirmou nesta terça-feira (10) que a ex-ministra do Planejamento, Miriam Belchior, irá assumir o comando da Caixa Econômica Federal, como a Folha antecipou no início da tarde.

    Uma das missões da nova presidente da Caixa será preparar o banco para uma abertura de capital, ideia levantada por Dilma no fim do ano passado, mas que ela própria disse que será um "processo demorado".

    Alan Marques/Folhapress
    A ex-ministra do Planejamento, Miriam Belchior, irá assumir o comando da Caixa Econômica Federal
    A ex-ministra do Planejamento, Miriam Belchior, irá assumir o comando da Caixa Econômica Federal

    Em nota oficial, Dilma agradeceu a dedicação, a competência e a lealdade do presidente da Caixa, Jorge Hereda. Ele permanecerá no banco até a conclusão de uma transição e a formação da nova equipe de comando.

    A posse de Miriam no novo cargo acontecerá no dia 23 de fevereiro.

    Durante a tarde, a Secretaria de Imprensa da Presidência chegou a informar que o anúncio oficial não seria feito nesta terça. Miriam se reuniu com Dilma durante a manhã, mas a informação sobre o encontro só foi publicizada pelo Planalto no fim da tarde.

    PLANOS

    Em dezembro de 2014, a presidente Dilma Rousseff confirmou que iria trabalhar para abrir o capital da Caixa Econômica Federal.

    Em café da manhã com jornalistas, a presidente não deu detalhes de como pretende formalizar a operação, mas, conforme antecipou a coluna Mercado Aberto, da Folha, integrantes do governo acreditam que a medida demorará até dois anos para ser realizada porque a presidente precisa organizar o banco antes de iniciar o processo.

    Segundo ainda a coluna adiantou, o projeto da equipe atual seria fazer uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) daqui a um ano e meio aproximadamente, pois antes da operação, o banco teria de passar por um processo de saneamento.

    A nova equipe econômica, segundo interlocutores, reconhece a pertinência e o fundamento econômico da ideia, mas considera que não está entre as prioridades a serem implementadas de início.

    A abertura de capital geraria recursos importantes para o Tesouro Nacional. Caso a ideia se viabilize em 2016, chegará em boa hora.

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