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    Dois dias após explosão em plataforma, 4 seguem desaparecidos

    DE SÃO PAULO

    13/02/2015 15h31

    Dois dias depois da explosão em navio-plataforma no Espírito Santo, quatro brasileiros continuam desaparecidos, segundo a BW Offshore, empresa operadora da embarcação.

    Em boletim divulgado na manhã desta sexta (13), a empresa revelou as nacionalidades dos cinco mortos: quatro são brasileiros e um é indiano. A BW também informou que o número de feridos subiu de 25 para 26. Os nomes dos mortos, feridos e desaparecidos continuam sob sigilo.

    O hospital onde estão internados os feridos críticos informou que seis pacientes permanecem na UTI, mas apenas dois deles estão em estado grave.

    Até esta quinta (12), um homem de nacionalidade filipina estava em coma induzido por ter queimado parte do sistema pulmonar. Um brasileiro teve queimaduras em 43% do corpo.

    De acordo com a BW, uma equipe técnica confirmou que o casco do navio está intacto e especialistas avaliam se continuarão as buscas pelos desaparecidos.

    O ACIDENTE

    As imagens, cedidas à Folha pela "Gazeta Online" e gravadas por um militar que não quis ser identificado, mostram ferro retorcido, água subindo na casa de máquinas da embarcação e algumas das áreas atingidas pela explosão.

    É possível ainda ver diversos profissionais trabalhando no resgate.

    Veja vídeo

    Registrado próximo a Aracruz na tarde desta quarta-feira (11) no navio FPSO Cidade de São Mateus, o acidente é o pior em número de vítimas em plataformas contratadas ou operadas pela Petrobras desde 2001, quando 11 pessoas morreram em duas explosões.

    O FPSO Cidade São Mateus é um navio-plataforma de extração de óleo e gás de propriedade da empresa BW Offshore e que presta serviço para a Petrobras. Havia 74 trabalhadores na embarcação.

    A sigla FPSO significa, em português, navio-plataforma estocante de produção. Trata-se de uma plataforma de pequeno porte, com a produção de apenas 2.200 barris por dia de petróleo em águas rasas. O número corresponde a apenas 0,1% da extração total de óleo da Petrobras.

    A explosão, segundo a BW, aconteceu na casa de bombas após um vazamento de gás.

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