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    Usina nuclear Angra 1, no Rio de Janeiro, é desligada após falha

    DO RIO
    COM REUTERS

    19/02/2015 14h27

    A usina nuclear Angra 1 foi desligada na madrugada desta quinta-feira (19), após falha num dos condensadores que resfriam vapor usado para mover o gerador elétrico, informou a Eletronuclear, empresa do grupo Eletrobras responsável pela operação.

    A estatal não deu previsão sobre quando Angra 1 será religada. "As equipes de manutenção e engenharia da Eletronuclear já estão trabalhando para sanar o problema e determinar quando a unidade poderá ser religada", diz a nota.

    De acordo com a Eletronuclear, o problema ocorreu às 0h22. Segundo a estatal, a falha não "apresentou risco aos trabalhadores, à população ou ao meio ambiente".

    O desligamento ocorreu para preservar a integridade de outros equipamentos da usina, como os geradores de vapor, informou a empresa.

    Luciana Whitaker - 26.mar.2009/Folhapress
    Usinas nucleares Angra 1 (à esq.) e Angra 2 (à dir.), em Angra dos Reis; a primeira foi desligada para preservar equipamentos
    Usina nuclear Angra 1 (à esq.), que foi desligada para preservar equipamentos, e Angra 2

    "O condensador não faz parte dos equipamentos situados na área nuclear e da usina e o evento não apresentou nenhum risco aos trabalhadores da Eletronuclear, à população ou ao meio ambiente", informou a Eletronuclear, em nota.

    Localizada em Angra dos Reis (RJ) e com capacidade instalada de 640 megawatts, Angra 1 tem sido importante para ajudar no fornecimento de energia elétrica ao país em momento de níveis baixos dos reservatórios e déficit de geração hidrelétrica.

    USINA FOI DESLIGADA EM JANEIRO

    A usina Angra 1 foi desligada também há um mês, no dia 19 de janeiro. Na época, 11 Estados e o Distrito Federal ficaram sem energia.

    O governo informou que uma série de usinas geradoras, entre elas, Angra 1, foram desativadas momentaneamente em parte porque o sistema havia sido sobrecarregado por excesso de uso de energia no horário de pico.

    Ainda segundo o governo, cortes seletivos teriam sido feitos para evitar um corte maior.

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