O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, recebeu nesta quarta-feira (18) representantes da agência de classificação de risco Fitch.
Segundo nota divulgada pelo ministério, Levy apresentou as medidas fiscais que estão sendo adotadas e buscou mostrar à comitiva que, a depender dessas medidas, a dívida pública terá uma "trajetória favorável".
Levy também falou da disposição do governo em adotar crédito financeiro para o PIS e Cofins e ampliar medidas que desburocratizam os despachos aduaneiros, como o Recof (Regime Aduaneiro de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado).
O crédito financeiro está dentro do escopo da reforma do Pis e Cofins em estudo pela Fazenda. A ideia é unificar os tributos, com eventual aumento da alíquota, que seria compensado pela aplicação de créditos gerados por esses tributos.
A comitiva da Fitch esteve nesta quarta também com o secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, e com o secretário de Política Econômica da Fazenda, Afonso Arinos Neto.
A Fitch é a segunda agência de classificação de risco a visitar a equipe econômica de Dilma neste mês. Uma missão da Standard and Poor´s passou uma semana no país para avaliar o cenário econômico brasileiro e a capacidade do governo de honrar suas dívidas.
ESTADOS UNIDOS
Levy também recebeu nesta quarta o subsecretário de Assuntos Internacionais do Tesouro dos Estados Unidos, Nathan Sheets.
A autoridade americana e o secretário de Assuntos Internacionais da Fazenda, Luis Balduino, presidiram a quinta reunião do Diálogo Econômico-Financeiro Brasil-Estados Unidos.
Os dois países discutiram as condições macroeconômicas, os desafios e perspectivas das políticas econômicas brasileiras e dos Estados Unidos, entre outros assuntos.