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    Consumo de energia elétrica diminui no 1º trimestre, afirma ministro

    JULIA BORBA
    DE BRASÍLIA

    08/04/2015 10h55

    O ministro Eduardo Braga (Minas e Energia) afirmou nesta quarta-feira (8) que foi registrada queda de 1,8% no consumo de energia elétrica no primeiro trimestre deste ano frente ao mesmo período do ano passado.

    De acordo com o titular da pasta, esse indicador mostra empenho da população em reduzir excessos.

    "A população está compreendendo como fazer melhor uso da energia. A combater o desperdício", disse.

    Durante sua explicação, Braga não comentou o peso do tarifaço sobre essa redução no consumo.

    Em fevereiro deste ano, a Aneel aprovou aumentos extraordinários que, combinados com a aplicação da bandeira tarifária vermelha, chegaram a 48%.

    A redução da demanda por energia se faz necessária no Brasil diante do baixo nível de chuvas e dificuldade de recuperação do nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas.

    A situação levou o governo a ligar todas as usinas termelétricas. A medida ajuda a fortalecer a capacidade de geração, mas também causa aumento de preços no setor.

    Nesse sentido também, o governo federal, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e as distribuidoras de energia acabaram por lançar campanhas pela conscientização do consumidor e pelo consumo consciente.

    RISCO

    O ministro, que participa nesta manhã da Comissão de Serviços de Infraestrutura no Senado Federal, também antecipou a nova previsão para risco de desabastecimento no setor elétrico neste ano.

    O número é recalculado e divulgado mensalmente, após reunião do CMSE (Conselho de Monitoramento do Setor Elétrico), que ocorrerá na tarde desta quarta-feira.

    O novo dado indica que o rico de desabastecimento caiu para as regiões Sudeste/Centro-Oeste. Em março a estimativa era de um risco de 6,1%. Refeitos os cálculos neste mês de abril, o percentual baixou para 4,9%.

    O valor está agora dentro da margem de segurança estabelecida, que prevê manutenção desse risco em até 5%.

    Para a região Nordeste, por outro lado, o risco permaneceu inalterado entre os meses, em 1,2%.

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