A expectativa do mercado em relação à inflação oficial no fim de 2015 teve a sua primeira queda em 15 semanas e foi para 8,13%, segundo o centro das estimativas (mediana).
Há uma semana, esperava-se que o índice (o IPCA) chegasse a 8,20% (veja quadro). O teto da meta estipulada pelo governo é 6,5%. As projeções são feitas por economistas e instituições financeiras semanalmente em pesquisa organizada pelo Banco Central (o chamado Boletim Focus).
Já entre os entrevistados que têm os maiores índices de acerto na pesquisa (os chamados "top 5"), a estimativa de inflação ao fim deste ano subiu para 8,73%. Há uma semana, esperava-se 8,44%.
Para 2016, a pesquisa indica inflação de 5,6%, mesmo número da semana passada –considerando as estimativas gerais.
RECUPERAÇÃO MENOR DO PIB EM 2016
Também quando consideradas as estimativas de todos os economistas consultados, manteve-se estável a maioria dos outros indicadores.
Teve ligeira queda a estimativa de crescimento do PIB em 2016, que passou de 1,10%, há uma semana, para 1,0%
Assim como na semana passada, espera-se uma retração do PIB em 2015 de 1,01%.
A expectativa para a Selic (juro básico) é que a taxa feche 2015 em 13,25% ao ano –atualmente, a taxa está em 12,75% ao ano. No fim 2016, a estimativa queda para 11,50% ao ano. Os valores são os mesmos da semana passada.
CÂMBIO
A taxa de câmbio deve fechar 2015 em R$ 3,25 e, 2016, em R$ 3,30. Na sexta-feira (10), o dólar fechou o dia em R$ 3,07.