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    Manifestantes protestam em via de acesso ao aeroporto de Guarulhos

    DE SÃO PAULO

    15/04/2015 11h25

    Das 7h às 9h30, cerca de 150 manifestantes fizeram um protesto às margens da rodovia Hélio Smidt, que dá ao acesso ao aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo.

    Eles fazem parte dos atos nacionais contrários a projeto de lei (PL 4330) que amplia a terceirização. Os protestos já chegaram pela manhã a ao menos seis Estados, número que aumentou pela tarde.

    Segundo a Polícia Militar, os manifestantes exibiam faixas da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e partiram de um hotel nas proximidades –não está claro se estavam hospedados no local.

    O grupo não chegou a bloquear a via e partiu em ônibus fretados. Nenhum embarque foi afetado.

    Às 9h43, a entidade informou que 50 pessoas se manifestava contra o projeto na Rodovia Presidente Dutra.

    ANHANGUERA, ANCHIETA E USP

    Das 6h55 às 7h55, cerca de 100 integrantes do movimento Luta Popular bloquearam a rodovia Anhanguera na altura do km 19, sentido São Paulo, informou o Grupo CCR, que administra a via.

    O tráfego chegou a ser desviado na altura do km 50 para a rodovia dos Bandeirantes. Após liberarem a pista principal, os manifestantes bloquearam a pista marginal. Essa foi liberada às 8h22.

    O 4º batalhão da Polícia Rodoviária afirma que não houve nenhuma ocorrência grave.

    O Luta Popular reivindica acesso a moradia através de três ocupações, uma em Osasco, na Grande São Paulo, outra no bairro Jardim Ângela e outra em Interlagos, na zona sul de São Paulo.

    "Somos contra a terceirização porque ela causa problemas para as famílias mais pobres, que são o público das ocupações", afirmou Helena Silvestre, uma das coordenadoras da ocupação de Osasco.

    O grupo protestou também contra cortes em programas governamentais de acesso à moradia.

    Outro grupo parou às 7h30 o km 15 da pista local da rodovia Anchieta, no sentido litoral, em São Bernardo do Campo.

    A Ecovias, concessionária que administra o trecho, desviou o trânsito na altura do km 13 para a pista central e os motoristas seguem viagem normalmente.

    Em São Paulo, trabalhadores da USP (Universidade de São Paulo) bloquearam por volta das 7h a avenida Afrânio Peixoto, próximo ao portão da universidade, zona oeste de São Paulo.

    PROTESTOS PREVISTOS EM SÃO PAULO

    Paralisações parciais devem ocorrer ainda em quatro montadoras do ABC paulista -Ford, Mercedes-Benz, Scania e Volkswagen- e em fábricas de São José dos Campos e outras cidades do interior de SP.

    Segundo Silvestre, coordenadora do movimento Luta Popular, duas ocupações planejavam bloqueios pela manhã na estrada do M'Boim Mirim, próximo à avenida dos Funcionários Públicos e na avenida Interlagos, próximo ao hospital Pedreira.

    Uma concentração está prevista para ocorrer às 15h desta quarta-feira em frente à sede da Fiesp, federação que representa as indústrias de São Paulo, na avenida Paulista.

    Segundo dirigentes da CUT, bonecos que representam políticos que estão "trabalhando" para aprovar o projeto serão queimados durante a manifestação.

    Devem participar do protesto militantes ligados a movimentos por moradia -como a CMP (Central dos Movimentos Populares)- que farão uma caminhada até a sede da Caixa, em São Paulo.

    No largo da Batata, manifestantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) e outros movimentos sociais devem vir em passeata e se juntar ao ato na Paulista.

    Às 16h30, o movimento Luta Popular, que parou a Anhanguera pela manhã, pretende usar 10 ônibus para levar cerca de 500 pessoas ao ato no Largo da Batata, zona oeste de São Paulo. Segundo Silvestre, os manifestantes podem fechar vias na região.

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