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    No 5º dia, caminhoneiros bloqueiam estradas no MT e RS

    VENCESLAU BORLINA FILHO
    DE CAMPINAS
    DE SÃO PAULO

    27/04/2015 06h52

    O protesto de caminhoneiros entra no quinto dia consecutivo nesta segunda-feira (27) com bloqueios em rodovias do Mato Grosso e do Rio Grande do Sul.

    Os caminhoneiros reivindicam a criação de uma tabela de preço mínimo do frete, o que foi considerado inviável por governo federal. Em contrapartida, foi dado início a discussões para uma tabela referencial de preços, sem interferir nas relações de mercado. Grandes empresas pressionam contra a imposição dos valores.

    Fabio Braga/Folhapress
    Protesto de caminhoneiros na rodovia Fernão Dias, na zona norte de SP, na sexta-feira (24)
    Protesto de caminhoneiros na rodovia Fernão Dias, na zona norte de SP, na sexta-feira (24)

    Durante o final de semana, trechos bloqueados nos Estados do Paraná e do Rio Grande do Sul foram desfeitos após negociação com a Polícia Rodoviária Federal. No RS, houve registro de violência: caminhões foram apedrejados.

    Apesar da estratégia, há resistência de caminhoneiros nesta segunda, em Mato Grosso. De acordo com a PRF, eles cometem infração de trânsito ao permanecerem parados nos acostamentos das rodovias.

    A corporação anunciou que pode usar a força para liberar os trechos parcialmente interditados.

    De acordo com balanço, há bloqueios na BR-364, em Diamantino, e na BR-163 em Sorriso, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde. Nenhum representante do movimento na região foi localizado nesta manhã para falar sobre o assunto.

    Há manifestações também no Rio Grande do Sul. Segundo o Twitter da Polícia Rodoviária Federal do Estado, houve protestos no na BR-285, em Ijuí e na BR-468, em Palmeira das Missões.

    No domingo (26) à noite, havia protestos de caminhoneiros em seis trechos de estradas de dois Estados –Mato Grosso e Rio Grande do Sul.

    O atual movimento da categoria está fraco em relação aos protestos de fevereiro e março deste ano, quando os caminhoneiros chegaram a interditar parcialmente 129 trechos em 14 Estados. A manifestação durou 12 dias.

    Editoria de Mercado/Folhapress

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