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    Paralisação de estaleiros afeta cidade do RS

    LUCAS VETTORAZZO
    DO RIO

    06/06/2015 00h00

    As dívidas na cadeia de produção da Petrobras atingiram em cheio Rio Grande (RS). Cerca de 10% da população do município estava empregada em três estaleiros em crise.

    As demissões vão levar uma comitiva de políticos da cidade de 200 mil habitantes à Petrobras na segunda (8), a fim de evitar a paralisação total das obras.

    A cidade abriga os estaleiros Honório Bicalho, do consórcio QGI, formado por Queiroz Galvão e Iesa, e o ERG (Estaleiro Rio Grande), da Ecovix, os quais estão com dificuldades para entregar suas encomendas e acumulam dívidas com fornecedores.

    Segundo relatório da Abimaq, a Ecovix, braço de construção naval da Engevix, tem R$ 65,7 milhões de dívidas com fabricantes de equipamentos. É a maior dívida entre as empresas da lista da associação.

    O ERG tem contratos para construir oito cascos para as chamadas plataformas replicantes (de projeto idêntico), da P-66 a P-73, que vão operar no pré-sal.

    As obras estão paradas porque uma parcela do financiamento de R$ 200 milhões com recursos do Fundo de Marinha Mercante não foi liberada pela Caixa.

    Já o consórcio QGI tem R$ 26,8 milhões em dívidas com seus fornecedores no processo de construção das plataformas P-75 e P-77. A obra está parada devido a impasse entre as partes sobre o valor de aditivos.

    Editoria de Arte/Folhapress

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