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    Aneel aprova reajuste de luz para cinco empresas, aumento é de até 17%

    JULIA BORBA
    DE BRASÍLIA

    16/06/2015 16h08

    A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou nesta terça-feira (16) o reajuste da conta de luz para consumidores atendidos por cinco empresas, nos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. Mudança vai de desconto a aumento de 17%

    O resultado do processo variou da aplicação de um desconto de 4,22% para consumidores residenciais a um aumento de 17,26%.

    Para clientes da Cocel (Companhia Campolarguense de Energia) o ajuste foi o maior: 17,26% para residências e de 20,56% para a indústria. Os novos valores serão aplicados a partir da próxima quarta-feira (24) para as 47 mil unidades consumidoras atendidas pela empresa no município paranaense de Campo Largo.

    Na mesma data, clientes residenciais da Copel Distribuição terão um aumento de 14,62%. Para a indústria, alta de 15,61%. A distribuidora atende 4,3 milhões de unidades consumidoras em 396 municípios do Paraná.

    Para a Energisa Nova Friburgo, empresa que atende 101 mil unidades consumidoras no Estado do Rio de Janeiro, foi aplicado um aumento de 13,32% para clientes residenciais e de 16,33% para industriais. Os novos valores serão aplicados a partir desta quinta-feira (18).

    No mesmo dia, passa a valer também o reajuste da Energisa Minas Gerais, que aumentará a conta de luz das residências em 2,47% e em 3,39% da indústria. Atualmente a empresa atende 496 mil unidades consumidoras em 66 municípios de Minas e em dois municípios do Rio de Janeiro.

    Já para residências atendidas pela Rio Grande Energia, a Aneel aprovou uma redução de 4,22% na conta de luz. Para a indústria o desconto será de 3,09%. A companhia atende 1,4 milhão de unidades consumidoras em 262 municípios do Rio Grande do Sul. Os novos valores serão aplicados a partir da próxima sexta-feira (19/6).

    De acordo com Romeu Rufino, diretor-geral da agência reguladora, as grandes variações estão justificadas nos diferentes custos para aquisição de energia, e nas decisões estratégicas de cada empresa.

    "Dos quase 15% de aumento da Copel, por exemplo, 11% estão relacionados com pedido de diferimento feito pela companhia. Ou seja, a empresa tinha direito a aumentar [o equivalente a 11%] a tarifa em 2014, mas optou por fazer isso neste ano e a agência concordou", disse.

    Já no Rio Grande do Sul, a vantagem para o consumidor está relacionada com a troca de contratos caros por baratos.

    "Está evidenciado o comportamento do custo da energia. Como nós dissemos que iria acontecer. A empresa descontratou usinas caras e passou a receber energia das concessões
    vencidas, que é mais barata."

    Folhainvest

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