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    Grécia afetará câmbio no Brasil, mas efeito é 'superável', diz Coutinho

    RENATA AGOSTINI
    GIULIANA VALLONE
    THAIS BILENKY
    DE NOVA YORK

    29/06/2015 15h47

    O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou que um eventual calote da Grécia terá efeito no Brasil somente no curto prazo, já que o país tem o dólar como moeda central de transações.

    "Obviamente vai ter oscilação de paridades cambias, mas são efeitos de curto prazo superáveis", afirmou nesta segunda-feira (29) em Nova York após participar de evento promovido pelo governo brasileiro para apresentar o programa de concessões lançado no início deste mês.

    Segundo Coutinho, a Europa está preparada para um período de ajustes e, mesmo se a Grécia sair da zona do euro, o impacto deve ser "limitado".

    "O Banco Central Europeu tem capacidade e autonomia para suportar o mercado de títulos públicos e o mercado bancário de todos os países da periferia europeia, que seriam mais afetados por uma eventual saída da Grécia da zona do euro", afirmou.

    O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que o governo está "observando" o desenrolar das negociações e não quis comentar sobre possíveis efeitos para a economia brasileira.

    Segundo Levy, que também estava presente no evento, o Brasil "torce" para que a Grécia encontre uma solução para os problemas financeiros.

    "A União Europeia também tem interesse [no assunto] e tenho certeza que a melhor solução será encontrada", afirmou a jornalistas em Nova York.

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