• Mercado

    Saturday, 18-May-2024 19:33:15 -03

    Inflação da terceira idade desacelera no segundo trimestre

    DO VALOR
    DE SÃO PAULO

    13/07/2015 11h33

    Joel Silva/Folhapress
    Supermercado em São Paulo; alimentos têm pressionando a inflação por causa do regime de chuvas
    Supermercado em São Paulo; alimentos contribuíram na desaceleração da inflação

    A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i) desacelerou no segundo trimestre deste ano para 2,46%, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Nos três primeiros meses do ano, houve elevação de 4,16%.

    O indicador que registra a variação da cesta de produtos em famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos acumula aumento de 9,37% em 12 meses, situando-se acima da inflação geral medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da FGV (9,15%).

    Na passagem do primeiro para o segundo trimestre, metade das oito classes de despesa tiveram decréscimo em suas taxas. O destaque ficou para o grupo Habitação, que subiu 2,53% entre abril e junho, após alta de 6,88% no primeiro trimestre. Neste grupo, a despesa que mais influenciou foi a tarifa de eletricidade residencial, que aumentou 2,91%, depois de saltar 35,11%.

    Também contribuíram na desaceleração da inflação entre um trimestre e outro Transportes (4,98% para 0,69%), Alimentação (4,31% para 2,34%) e Comunicação (0,38% para 0,26%).

    Em contrapartida, Saúde e cuidados pessoais (1,59% para 3,47%), Despesas diversas (3,65% para 9,31%) e Educação, leitura e recreação (2,10% para 2,73%) pressionaram o IPC-3i. Vestuário deixou uma queda de 0,64% nos três primeiros meses de 2015 para aumento de 1,98% entre abril e junho.

    INADIMPLÊNCIA

    O grupo de inadimplentes idosos foi o que mais cresceu em maio deste ano em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo estudo da Serasa Experian, que analisou o comportamento da inadimplência por faixa etária.

    A fatia de devedores com 61 anos ou mais passou de 11,8% para 12,2% em maio. A diferença percentual é pequena, mas indica que 600 mil desses consumidores entraram na lista de inadimplentes de um ano para outro.

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024