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    Governo 'saúda' mandioca e libera compra de fécula e farinha

    JULIA BORBA
    DE BRASÍLIA

    16/07/2015 02h00

    Lucas Lacaz Ruiz/Folhapress
    A Conab compra a fécula de mandioca para garantir a rentabilidade dos agricultores
    A Conab compra a fécula de mandioca para garantir a rentabilidade dos agricultores

    O governo federal decidiu "saudar" a mandioca de uma forma mais objetiva do que nos discursos oficiais da presidente Dilma Rousseff.

    Nesta quarta-feira (15) foi liberada a compra de 40 mil toneladas de farinha ou fécula de mandioca.

    A responsável pela aquisição é a Conab, que atua no mercado comprando produtos agrícolas para assegurar que os preços não caiam abaixo de um limite mínimo.

    Ao comprar a farinha e a fécula da mandioca, ela garante rentabilidade aos produtores, uma vez que a situação de mercado poderia inviabilizar parte da atividade.

    Com a forte seca no Nordeste, produtores de diversos Estados aumentaram a produção para abastecer o mercado e, agora, com a recuperação da região, há um excesso de oferta de mandioca.

    No fim do mês passado, em evento público, a presidente Dilma fez uma homenagem à mandioca em seu discurso.

    "Eu tô saudando a mandioca, uma das maiores conquistas do Brasil", arrancando risos tímidos da plateia e virando, nos dias seguintes, motivo de comentários e até de bate-boca no Congresso.

    Com a liberação de recursos para compra, produtores rurais ou cooperativas de agricultores interessados em vender o produto precisam procurar a superintendência da Conab em seu Estado.

    Cada um poderá comercializar até 105 toneladas de farinha e 90 de fécula.

    Em nota, a Conab informou que os produtos serão estocados e escoados para regularização de abastecimento em época de carência. A última vez em que houve aprovação para compra de farinha de mandioca foi em 2002.

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