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    Bolsa chinesa tem maior queda mensal em seis anos

    DE SÃO PAULO

    31/07/2015 09h42

    AFP
    Chinês observa painel com dados sobre ações na Bolsa de Xangai, em Huaibei (China)
    Chinês observa painel com dados sobre ações na Bolsa de Xangai, em Huaibei (China)

    O índice de Xangai recuou 1,1% nesta sexta-feira (31) a 3.664 pontos, acumulando queda de 14,3% em julho, a pior queda mensal em quase seis anos. Na segunda-feira, a Bolsa chinesa teve sua maior queda diária em oito anos.

    O índice das principais ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão ainda caminhava pela manhã para fechar julho em queda, pressionado pela Bolsa chinesa, mas tinha avanço quando considerado apenas o dia.

    Às 7h (horário de Brasília), o índice MSCI de ações regionais subia 0,29%, mas acumulava perdas de cerca de 5,9% para o mês.

    Em meio à queda, o órgão regulador dos mercados de capitais da China está investigando o impacto de operações automáticas sobre as Bolsas de valores, ao mesmo tempo em que autoridades intensificam seus esforços para combater aquilo que consideram vendas altamente especulativas que podem desestabilizar a segunda maior economia do mundo.

    Os principais mercados acionários da China, ambos entre as cinco maiores Bolsas do mundo, perderam cerca de 30% de seu valor desde meados de junho, mas as autoridades têm se esforçado nas últimas três semanas para evitar novas quedas.

    Temendo que as turbulências possam respingar sobre a economia, que já vinha esfriando, o Partido Comunista levou o banco central, o banco estatal de financiamentos, bancos comerciais, corretoras, gestores de fundos, seguradoras e fundos de pensão a comprar ações, ou ajudou a financiar suas compras, para sustentar os mercados de Xangai e Shenzhen.

    O regulador tem intensificado o escrutínio de operadores de ações e seus clientes, lançando investigações sobre "dumping de ações" e declarando guerra contra "posições vendidas mal intencionadas".

    Ele também está pedindo os históricos de negociações de instituições financeiras em Cingapura e Hong Kong, disseram à Reuters fontes com conhecimento direto do assunto, ampliando a perseguição a investidores vendidos em ações chinesas.

    O único mercado asiático, excluindo Austrália e Nova Zelândia, a encerrar o mês em terreno positivo foi o índice japonês Nikkei, que encerrou em alta, levando os ganhos em julho para 1,4%. Veja abaixo as variações diárias desta sexta:

    • Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 0,30%, a 20.585 pontos.
    • Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,56%, a 24.636 pontos.
    • Em Xangai, o índice SSE perdeu 1,13%, a 3.664 pontos.
    • Em Seul, o índice Kospi teve valorização de 0,55%, a 2.030 pontos.
    • Em Taiwan, o índice Taiex registrou alta de 0,16%, a 8.665 pontos.
    • Em Cingapura o índice Straits Times desvalorizou-se 1,45%, a 3.202 pontos.
    • Em Sydney o índice S&P/ASX 200 avançou 0,52%, a 5.699 pontos.

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