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    Miniaturas de animais ganham espaço como bichos de estimação

    JOANA CUNHA
    DE SÃO PAULO

    09/08/2015 02h00

    A demanda de miniporcos ganha impulso a cada vez que celebridades como Paris Hilton ou Miley Cyrus expõem fotos de seus pets nas redes sociais. Mas o mercado de minibichos é mais abrangente.

    Tem versões de minicabras, minicoelhos, minivacas e minicavalos (que não são pôneis), além dos próprios pôneis em formas miniaturizadas.

    Eles resultam do cruzamento de animais pequenos, segundo Eduardo Ferreira de Oliveira, sócio da Mini Fazenda Reino Encantado, em Alfenas (MG).

    "Há 15 anos nós selecionamos esses animais. Não tem alteração genética em laboratório. A tendência é sair cada vez menor", afirma.

    Segundo Oliveira, sua fazenda tem os menores pôneis do Brasil, com menos de 60 centímetros. Os pôneis comuns medem entre 90 centímetros e um metro. Ainda muito raros, os menores, por enquanto, não estão à venda.

    "O miniporco está muito famoso. A procura tem aumentado muito há 3 ou 4 anos. Mas não é tão pequeno. Ele fica como um cachorro de porte médio. Alguns crescem até 45 centímetros."

    Os criadores explicam que não é possível afirmar com precisão qual tamanho o porco terá quando chegar à idade adulta. Eles são chamados de miniporcos porque de fato são pequenos quando comparados a um animal comum, que pode alcançar um metro e superar os 300 quilos.

    Oliveira conta que recebe pedidos de todo o país, mas afirma que a região Nordeste tem se destacado na demanda por minivacas e minipôneis, usados como animais ornamentais em sítios e casas com quintais grandes.

    A nova moda, ele conta, são as minicabras. "As pessoas gostam muito. Elas podem passear na rua de coleira", diz.

    De acordo com Gloria Gobbi, que já comercializa miniporcos e acaba de adquirir matrizes de minicabras e minibodes, elas são ótimas para aparar a grama.

    "São um charme e cortam a grama bem curtinha. Dispensa o cortador", diz.

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