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    Bolsa de Xangai volta a fechar em baixa mesmo após China cortar juros

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
    DE SÃO PAULO

    26/08/2015 06h20

    Zhang Yixi/Xinhua
    (150824) -- HENAN, agosto 24, 2015 (Xinhua) -- Un inversionista observa información de la bolsa en una sala de comercio de una firma de valores en Luoyang, en la provincia central de Henan, en China, el 24 de agosto de 2015. Las bolsas chinas cerraron el lunes con una fuerte caída, con el Indice Compuesto de la Bolsa de Shanghai, el de referencia, bajando un 8.49 por ciento respecto al día anterior de transacciones para situarse en 3,209.91 puntos, la caída más fuerte desde 2007, mientras que el Indice Compuesto de la Bolsa de Shenzhen descendió un 7.83 por ciento, quedándose en 10,970.29 puntos. El Indice ChiNext que da seguimiento al crecimiento de las empresas estilo Nasdaq de China, perdió un 8.08 por ciento para terminar en 2,152.61 puntos. Cerca de 2,200 acciones se derrumbaron en el límite diario de 10 por ciento. (Xinhua/Zhang Yixi) (rtg) (ah)
    Investidor observa painel da Bolsa em corretora em Luoyang, na província de Henan

    A Bolsa de Xangai encerrou a sessão desta quarta-feira (26) em queda de 1,27%, apesar do corte das taxas de juros na China, que não foi suficiente para dissipar a inquietação dos investidores e inverter a tendência de baixa.

    O índice principal perdeu 37,68 pontos, a 2.927,29 unidades. Na segunda-feira, a queda foi de 8,5% e na terça-feira, 7,63%.

    A praça registrou muita volatilidade durante a sessão: no início chegou a perder 3,05% e durante o dia chegou a operar em alta de 4%, antes de retornar para o resultado negativo.

    As quedas ocorrem mesmo após o banco central da China anunciar na terça-feira um corte nas taxas de juros de referência e reduzir o nível das reservas obrigatórias para os bancos, medidas que não foram suficientes para convencer o mercado asiático.

    Variação da Bolsa de Xangai em 2015 - Em pontos

    O Banco do Povo da China reduziu a taxa de empréstimo de um ano em 0,25 ponto percentual, para 4,6%. Além disso, cortou a taxa de depósito de um ano em 0,25 ponto percentual, enquanto o teto para taxa de depósitos a prazo acima de um ano foi eliminado para liberalizar ainda mais o mercado chinês de taxa de juros.

    A autoridade monetária também cortou a taxa de compulsório em 0,5 ponto percentual, a 18%, para a maioria dos grandes bancos. A mudança terá efeito a partir de 6 de setembro.

    Na Europa, as mudanças foram bem recebidas na terça, mas surtem menos efeito nesta quarta, seguindo a falta de entusiasmo na Ásia. O principal índice europeu de ações FTSEurofirst, que corre o risco de registrar sua pior performance mensal desde 2002 e teve na segunda-feira sua queda mais acentuada desde novembro de 2008, fechou a terça em alta de mais de 4%, sua melhor performance desde o final de 2011.

    No Brasil, o Ibovespa respondeu bem às medidas chinesas, mas fechou em alta de apenas 0,47% e forte alta do dólar, que foi a R$ 3,60, devido ao cenário político interno.

    Nesta quarta, no entanto, as principais Bolsas do continente europeu abriram em leve queda. às 9h02, Londres registrava perda de 0,47%, Paris, 0,81%, Frankfurt, 0,79%, Milão, 0,77%, e Madri, 0,76%.

    Muitos investidores seguem preocupados com o sinais da desaceleração econômica da China e de pressões deflacionárias resultantes da depreciação cambial promovida por Pequim no começo de agosto.

    Ações de mineradoras caíam acentuadamente novamente, com o preço do cobre em baixa devido à perspectiva de desaceleração da demanda chinesa, que é a maior consumidora mundial de metais, enquanto os bancos recuavam por causa de sua exposição à venda generalizada do mercado.

    No Japão, a Bolsa de Tóquio se recuperou e encerrou a sessão desta quarta em forte alta de 3,20%. O índice Nikkei ganhou 570,13 pontos, a 18.376,83 unidades. Nas seis sessões anteriores, a Bolsa japonesa registrou queda acumulada de 13%.

    FECHAMENTO DAS BOLSAS ASIÁTICAS

    Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 3,20%, para 18.376 pontos.

    Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 1,52%, para 21.080 pontos.

    Em Xangai, o índice SSE perdeu 1,30%, para 2.926 pontos.

    O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, retrocedeu 0,57%, para 3.025 pontos.

    Em Seul, o índice Kospi teve valorização de 2,57%, para 1.894 pontos.

    Em Taiwan, o índice Taiex registrou alta de 0,52%, para 7.715 pontos.

    Em Cingapura, o índice Straits Times desvalorizou-se 0,46%, para 2.873 pontos.

    Em Sydney o índice S&P/ASX 200 avançou 0,69%, para 5.172 pontos.

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