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    o brasil que dá certo - energia

    Investimento em painel de energia solar compensa em 23 Estados

    FILIPE OLIVEIRA
    DE SÃO PAULO

    27/08/2015 02h00

    A geração solar em casa e e em pequenos comércios já é uma boa opção de investimento em pelo menos 23 Estados, segundo cálculos da consultoria em energia PSR. O investimento só não compensa no Amazonas, em Roraima e no Amapá.

    Rafael Kelman, diretor da consultoria, diz que o retorno financeiro da instalação da placa solar (resultado da economia na conta de luz) pode ser comparado ao de outras aplicações seguras, como o Tesouro Direto.

    Energia
    Geração renovável representa 17% da matriz

    Os painéis fotovoltaicos se pagam em um período que varia entre 6 e 12 anos, dependendo principalmente da tarifa praticada na região, diz Rodrigo Lopes Sauaia, diretor-executivo da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).

    Os equipamentos têm vida útil de 25 anos e o custo para instalação parte de R$ 15 mil, de acordo com Paulo Doneux, sócio da empresa Jovic.

    Nessas condições, é possível instalar seis painéis de 250 W de potência. Com isso, se pode atender uma casa com consumo aproximado de 150 Kwh por mês, diz.

    Funcionamento de painéis solares

    Mas o custo para a compra dos equipamentos e a falta de linhas com juros baixos para seu financiamento são consideradas barreiras para o crescimento do setor.

    Entre as opções para o financiamento dos painéis está o parcelamento via Construcard, cartão da Caixa para a compra de material de construção. A taxa de juros é de 1,85% ao mês e o financiamento pode ser de até 240 meses.

    Ricardo Borges/Folhapress
    Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 13/08/2015; painel solar em casa. conta de luz diminuiu de 400 para 80 ao mês. ( Foto: Ricardo Borges/Folhapress ) *** EXCLUSIVO FOLHA
    Painel solar em casa no Rio de Janeiro ajudou a diminuir a conta de luz

    Como alternativa para atrair mais clientes, a SolarGrid financia por conta própria os projetos de quem a contrata. Henrique Loyola, um dos sócios da empresa, afirma que as condições de pagamento são específicas para cada cliente. A empresa começou a fazer instalações em fevereiro e, até agora, foram cerca de 50.

    "Esse mercado começou a crescer em países como os EUA quando as pessoas tiveram possibilidade de financiar seus projetos", diz.

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