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    Para se recuperar, construtora Tenda mudou forma de erguer edifícios

    DE SÃO PAULO

    07/09/2015 02h00

    Divulgação
    O empreendimento Tenda Parque Santo André
    Empreendimento da Tenda em Santo André; empresa mudou maneira de construir prédios

    Para recuperar a Tenda, os executivos da Gafisa viram que precisariam transformar quase todo o negócio. Até mesmo a maneira de erguer os edifícios.

    A empresa passou a usar só o sistema de paredes de concreto na construção. A técnica, se usada em larga escala, é mais barata e permite padronizar imóveis.

    Os novos projetos foram organizados em manchas produtivas: "É como se São Paulo fosse um grande canteiro de obras", explica Rodrigo Osmo, diretor-presidente da Tenda.

    Assim, quando uma equipe termina o serviço num empreendimento, é direcionada a outro já no dia seguinte.

    O objetivo é não deixar as fôrmas de fabricação das paredes de concreto paradas. Para que o sistema dê certo, metade dos funcionários das obras são próprios (a maior parte das incorporadoras terceiriza essa mão de obra).

    Os lançamentos seguem o mesmo modelo: apartamentos de cerca de 40 metros quadrados e dois dormitórios em edifícios de cinco andares. Os preços, assim, variam pouco. O imóvel mais barato fica em Camaçari (BA) e custa R$ 120 mil. O mais caro fica na zona sul de São Paulo e sai por R$ 180 mil.

    A empresa só faz lançamentos em regiões onde há demanda para a venda de pelo menos mil unidades por ano. Nos cálculos dos executivos, há 16 locais com esse potencial, mas a Tenda está por enquanto em seis deles: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre e Salvador.

    A maneira de vender os imóveis também foi alterada. Não há mais estandes, mas lojas próprias. E a maioria dos corretores são contratados diretos.

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