• Mercado

    Thursday, 02-May-2024 12:57:48 -03

    o impeachment

    Estados de SP, MG e SC são rebaixados pela agência de risco S&P

    DE SÃO PAULO

    11/09/2015 21h20

    Emmanuel Dunand - 18.set.2012/AFP
    (FILES) This September 18, 2012 file photo shows a sign for Standard & Poor's rating agency in front of the company headquarters in New York. US rating firm Standard & Poor's said February 3, 2015 it had agreed to pay $1.37 billion to settle lawsuits that it overrated mortgage bonds at the heart of the "subprime" housing crisis. S&P said it had not admitted to any legal violations in the settlements, which resolve 2013 lawsuits filed by the US Department of Justice, 19 states and the District of Columbia. Under a separate settlement with California pension fund CalPERS over mortgage deals, the company will pay $125 million. S&P said it would pay $687.5 million to the Justice Department and $687.5 million to the states and Washington, DC. AFP PHOTO/Emmanuel Dunand ORG XMIT: ED1801
    Sede da agência de risco Standard & Poors, em Nova York

    Depois de retirar do Brasil o selo de bom pagador, a agência de classificação de risco Standard & Poor´s anunciou nesta sexta-feira (11) também a redução das notas de crédito de longo prazo dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina.

    No caso dos três Estados, o rebaixamento foi de BBB- (ainda na escala de grau de investimento) para BB+ (grau especulativo, com probabilidade de calote).

    Segundo comunicado da agência, também o Estado do Rio de Janeiro sofreu rebaixamento em sua nota, de BB+ para BB –o Estado já estava avaliado dentro da zona de possível calote.

    A lista da S&P inclui ainda a cidade do Rio, cuja nota foi reduzida de BBB/A-2 para BBB-/A-3. A agência também revisou a perspectiva de "estável" para "negativa" no rating (nota) da capital do Rio, na escala nacional Brasil.

    Para os Estados, nesta escala nacional, a redução foi de brAAA para brAA+ no caso de São Paulo e Santa Catarina, de brAA+ para brAA- no do Rio e de brAAA para brAA no caso de Minas. A Prefeitura do Rio agora é o único governo que mantém grau de investimento.

    O governo de São Paulo, em nota, afirma que a decisão da S&P "decorre do rebaixamento recente do rating do governo federal" e que, pelos critérios da agência, "os fatores institucionais e econômicos nacionais e a deterioração da posição fiscal soberana têm impacto direto sobre o ambiente operacional dos estados e municípios brasileiros".

    O governo de Santa Catarina disse, também em nota, que a mudança da nota "é uma consequência do rebaixamento do Brasil, já que as agências de risco não classificam os subnacionais (Estados) acima do soberano (União)".

    Manter o selo de bom pagador é considerado importante porque grandes fundos internacionais possuem regras impedindo-os de investir em títulos de países com grau especulativo.

    REBAIXAMENTOS ANTERIORES

    Em agosto, outra agência de risco, a Moody's, já havia reduzido as notas dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Maranhão, além das cidades do Rio e Belo Horizonte. Exceto São Paulo e Rio, o rebaixamento da Moody's para os demais havia resultado na perda do grau de investimento, que é o selo de bom pagador da dívida.

    Sobre a Moody's, no mês passado, o governo do Paraná informou que o rebaixamento não refletia "o atual cenário do Estado", que promoveu medidas de ajuste fiscal no início do ano. Afirmou ainda que a avaliação baseou-se em dados de 2014, e que neste ano já havia sinais de crescimento na economia no Estado.

    Já o governo mineiro, em nota, havia afirmado sobre a avaliação da Moody's que a "estreita relação com a posição fiscal da União" provocou a alteração da nota, além do "enfraquecimento diante da arrecadação menor" e "mais rigidez nos gastos".

    [an error occurred while processing this directive]

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024