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    Ministro defende regime de partilha no pré-sal

    JULIA BORBA
    DE BRASÍLIA

    23/09/2015 17h15 Erramos: o texto foi alterado

    Dado Galdieri - 11.jul.2013/Bloomberg
    Plataforma P-61, da Petrobras, em Angra dos Reis (RJ). *** The Petroleo Brasileiro SA (Petrobras) P-61 oil platform floats as construction continues in the bay of Angra dos Reis, Brazil, on Thursday, July 11, 2013. The gap between Petroleo Brasileiro SA’s preferred shares and voting shares will probably narrow as the Brazilian oil producer changes the way it accounts for currency swings, Banco Santander SA said. Photographer: Dado Galdieri/Bloomberg ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
    Plataforma P-61, da Petrobras, em Angra dos Reis (RJ)

    O ministro Eduardo Braga (Minas e Energia) saiu em defesa do regime de partilha, que estabelece participação obrigatória da Petrobras na operação e exploração de campos de petróleo. O modelo foi criado especialmente para a produção no pré-sal.

    "Defendo o regime de partilha, porque defendo o fundo social. Uma produção que é finita, do ponto de vista econômico, tem de deixar um legado para estruturação da educação e da saúde", afirmou.

    A questão voltou a ser debatida já que um projeto de autoria do deputado Mendonça Filho (DEM/PE) propõe como única possibilidade para a exploração a concessão dos campos de petróleo e gás natural tramita na Câmara.

    Nesta terça (22), líderes da Câmara resolveram atender o pedido do presidente da estatal, Aldemir Bendine, e desistiram de adiantar, pelo menos por enquanto, a votação do projeto.

    A decisão foi tomada em acordo na casa do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os líderes decidiram votar a urgência, que estava na pauta desta semana, somente daqui 15 dias. O mérito da matéria deve ser apreciado em um mês.

    Também nesta terça (22), o presidente da Abespetro (Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Petróleo), Paulo César Martins, saiu em defesa das alterações na lei do pré-sal. Segundo ele, "toda e qualquer obrigação é forçada".

    O presidente representa cerca de 50 fabricantes de equipamentos e prestadores de serviço para a produção de petróleo. A Abespetro propõe que a Petrobras tenha direito de recusar a operação sempre que for de seu interesse.

    CREDIBILIDADE

    Em audiência na Comissão Externa sobre Construção das Refinarias Premium I e Premium II, Braga também afirmou que não há impedimentos legais para realização de investimentos em refinarias, seja por capital privado nacional ou estrangeiro.

    "Mas precisamos estabelecer a credibilidade junto ao mercado, de que os preços [dos combustíveis] serão regidos pelo mercado. Como ocorre internacionalmente."

    Segundo ele, a flutuação dos preços deveria depender apenas do comportamento da economia. Podendo custar "muito caro ou muito barato", de acordo com o cenário nacional e internacional.

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