• Mercado

    Sunday, 28-Apr-2024 12:59:31 -03

    o impeachment

    Subida do dólar acelera empobrecimento do Brasil

    FERNANDO CANZIAN
    DE SÃO PAULO

    27/09/2015 02h00

    Nacho Doce - 6.ago.2015/Reuters
    A woman holds a giant U.S. $1 banknote and a five reais banknote inside a shop, in the town of Itu, northwest of Sao Paulo, Brazil August 6, 2015. Brazil's 12-month inflation rate rose more than expected in July, to the highest in nearly 12 years, as electricity rates continued to increase sharply. A severe economic downturn and widening corruption scandal that involves dozens of lawmakers has undercut confidence in President Dilma Rousseff's leadership and raised public support for her impeachment just six months into her second term. These political tensions have dragged the Brazilian real to its weakest in more than 12 years against the U.S. dollar and prompted doomsday warnings from big investors. Picture taken August 6, 2015. REUTERS/Nacho Doce ORG XMIT: NAC01
    Mulher segura 'dólar de Itu' em Itu, no interior de São Paulo

    A alta do dólar durante o governo Dilma Rousseff levou a um empobrecimento a jato do Brasil na comparação com outros países.

    Com a moeda norte-americana rondando R$ 4,00, a relação PIB per capita em dólar dos brasileiros deve chegar ao final deste ano a menos da metade do que foi no seu primeiro ano de governo.

    O PIB per capita foi reduzido de U$ 15.984 em 2011 para US$ 7.856 em 2015.

    A consequência mais visível disso é que ficou muito mais difícil para o brasileiro viajar ao exterior. O Brasil também tende a perder posição no ranking das maiores economias do mundo.

    Mesmo no cálculo em reais, o PIB per capita no Brasil deverá sofrer a maior retração desde o governo Fernando Collor (1990-1992).

    Em termos de poder de compra, são as famílias mais pobres (que estiveram na base da reeleição de Dilma) que mais sofrem neste ano.

    No acumulado de 12 meses, os grupos familiares que ganham até 2,5 salários mínimos (R$ 1.970), conviveram com uma inflação de 10,4%, acima da média da população, segundo a FGV-RJ.

    Em outra frente, há forte queda no poder de compra por conta do desemprego e do corte que os bancos vêm praticando no crédito concedido às famílias.

    Segundo a Tendências Consultoria, a alta do desemprego, os salários maiores substituídos por mais baixos e o arrocho no crédito levam a uma queda no poder de compra das famílias de 8% neste ano, já descontada a inflação.

    Deficit

    [an error occurred while processing this directive]

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024