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    Crise não afetará principais programas sociais, diz Dilma

    SAMY ADGHIRNI
    ENVIADO ESPECIAL A BOGOTÁ

    09/10/2015 22h09

    John Vizcaino/Reuters
    Dilma Rousseff e o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, cumprimentam-se em Bogotá, na Colômbia
    Dilma Rousseff e o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, cumprimentam-se em Bogotá, na Colômbia

    A presidente Dilma Rousseff disse, durante visita de Estado à Colômbia nesta sexta-feira (9), que a crise econômica não afetará os principais programais sociais.

    "O Brasil passa por algumas dificuldades, mas, hoje, apesar de não termos o mesmo nível de política anticíclica dos últimos anos, estamos mantendo todos os programas sociais fundamentais", disse Dilma em discurso para empresários dos dois países.

    A presidente convidou o empresariado colombiano a investir no Brasil sob argumento de que os programas de governo representam "oportunidades de negócios."

    Dilma disse que, apesar da crise, as concessões para o setor agrícola aumentaram e, as dos setores de logística e energia, se mantiveram intactas.

    A presidente reconheceu problemas estruturais na gestão econômica e prometeu corrigi-los. Ela disse que pretende reduzir o "tamanho do Estado no Brasil" e admitiu que o "Brasil tem economia muito fechada."

    É a primeira vez que Dilma viaja à Colômbia em visita de Estado, nível mais prestigioso de acolhida diplomática.

    Numa viagem dominada por temas econômicos, a presidente assinou com o colega, Juan Manuel Santos, um acordo que pretende acelerar o caminho rumo a um pacto bilateral de livre-comércio.

    O documento, que dá seguimento a conversas iniciadas em 2003, estabelece uma isenção gradual de alíquotas de importação de carros entre os dois países a partir do próximo ano.

    Brasil e Colômbia também assinaram

    Dilma e Santos também assinaram um Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos, que visa reforçar a proteção a investidores

    O intercâmbio comercial cresceu 165% entre 2005 e 2014, passando de US$ 1,5 bilhão para US$ 4,1 bilhões.

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