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    Conselho da Petrobras aprova venda de 49% da Gaspetro por R$ 1,9 bilhão

    LUCAS VETTORAZZO
    NICOLA PAMPLONA
    DO RIO

    23/10/2015 21h29

    O Conselho de Administração da Petrobras aprovou, durante reunião ocorrida nesta sexta-feira (23), a venda de 49% da empresa Gaspetro, subsidiária que tem participações minoritárias em 19 distribuidoras de gás natural canalizado no país, por R$ 1,9 bilhão.

    De acordo com fato relevante divulgado na noite desta sexta, a Mitsui Gás e Energia do Brasil, subsidiária da japonesa Mistui, concordou em pagar o montante bilionário pelo negócio.

    A operação está prevista para ser concluída em dezembro, o que ajuda a Petrobras a levantar recursos, em um ano marcado por cortes de investimentos da estatal.

    A venda dos ativos de distribuição da Gaspetro pode ser a única grande operação de desinvestimento da Petrobras este ano -o plano de negócios prevê a venda de US$ 15,1 bilhões em ativos até o final de 2016.

    Para vender a subsidiária, o Conselho da estatal aprovou também a cisão da empresa em duas companhias distintas. Uma ficará com os ativos de distribuição de gás canalizado, parte que será vendida à japonesa.

    A outra foi batizada de Petrobras Logística e controlará a Transportadora Associada de Gás (TAG), que é dona da malha brasileira de gasodutos e fazia parte da Gaspetro.

    A reunião do Conselho que decidiu pela venda durou pelo menos dez horas, começou às 9h e terminou às 19h. A Mitsui Gás e Energia do Brasil já tem participação societária em oito companhias estaduais de distribuição de gás natural no Brasil.

    BR DISTRIBUIDORA

    Também por meio de fato relevante, a estatal informou ainda que seu Conselho aprovou o adiamento, por prazo indeterminado, da abertura de capital da BR Distribuidora, subsidiária dona de postos de combustíveis pelo país.

    O Conselho apenas referendou uma decisão que já havia sido anunciada no último dia 14, de que a empresa estaria autorizada a procurar um parceiro estratégico para o negócio.

    A diretoria e seus conselheiros entenderam que o momento atual do mercado de ações no Brasil não está favorável e um parceiro estratégico disposto a comprar uma fatia na empresa seria opção à abertura de capital na bolsa.

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