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    Apple e Foxconn fazem acordo para produzir energia renovável na China

    DO "FINANCIAL TIMES"

    03/11/2015 02h00

    Associated Press
    Funcionários trabalham na linha de produção da Foxcoon, em Shenzhen, na China
    Funcionários trabalham na linha de produção da Foxcoon, em Shenzhen, na China

    A Apple e sua maior fornecedora, a Foxconn, prometeram construir usinas de energia solar capazes de produzir eletricidade suficiente para que as fábricas que montam o iPhone na China sejam totalmente abastecidas por energia limpa.

    Maior fabricante terceirizada de eletrônicos do planeta, a Foxconn assumiu o compromisso de investir na geração de 400 MW (megawatts) em energia solar na província chinesa de Henan.

    A Apple, por sua vez, pretende construir projetos solares de 200 MW espalhados por diversas áreas da China, a fim de compensar as emissões de carbono produzidas por sua cadeia de suprimento na região, onde grande parte da eletricidade é gerada pela queima de carvão.

    "A mudança do clima é um dos grandes desafios de nossa era, e o momento de agir é agora", disse Tim Cook, presidente-executivo da Apple.

    Terry Gou, fundador e presidente-executivo da Foxconn, disse que as duas companhias "compartilham de uma visão quanto a promover a sustentabilidade".

    O movimento ambiental Greenpeace recebeu positivamente a iniciativa e apelou a outras empresas de tecnologia sigam o exemplo.

    Alguns meses atrás, a Apple fechou um acordo de US$ 850 milhões com a First Solar, uma produtora norte-americana de sistemas de geração de energia solar, para fornecer energia limpa à sua sede na Califórnia, à sua rede de lojas e às suas centrais de processamento de dados, por 25 anos.

    Em assembleia de acionistas realizada no ano passado, Cook disse a um investidor que questionou as razões econômicas por trás de investimentos desse tipo que, se os investidores estivessem pensando apenas em retornos financeiros, "é melhor que deixem de lado as nossas ações".

    Mesmo assim, Cook afirmou que o acordo com a First Solar criaria "economias muito significativas", em parte graças a incentivos fiscais dos Estados Unidos para as iniciativas ecológicas.

    Tradução de PAULO MIGLIACCI

    Edição impressa
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