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    Venda de automóveis no Brasil deve retroceder ao nível de 2007

    EDUARDO SODRÉ
    EDITOR-ADJUNTO DE "VEÍCULOS"
    ROGÉRIO GERALDO
    DE SÃO PAULO

    04/11/2015 02h00

    Leticia Moreira/ Folhapress
    Carros à venda em concessionária de São Paulo
    Carros à venda em concessionária de São Paulo

    Com mais um mês de queda nos emplacamentos de veículos novos, o mercado automotivo brasileiro deverá retroceder ao nível de 2007. A constatação é da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

    Entre janeiro e outubro de 2015, foram licenciados 2,15 milhões de automóveis de passeio, comerciais leves, caminhões e ônibus. O número representa queda de 24,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

    Em 2007, o setor registrou 1,98 milhão de autos vendidos nos dez primeiros meses e manteve crescimento em novembro e dezembro daquele ano, chegando ao total de 2,46 milhões de unidades comercializadas.

    "Os emplacamentos retrocederam quase uma década em volume, e os concessionários estão tendo dificuldade em manter os resultados de suas empresas, o que impacta, negativamente, nos empregos", diz Alarico Assumpção Júnior, Presidente da Fenabrave.

    A entidade não vê possibilidade de o mercado reagir no último bimestre do ano.

    Em outubro, os licenciamentos do setor ficaram em 192.165 unidades (inclusos caminhões e ônibus), uma queda de 3,96% na comparação com setembro. Em relação a outubro de 2014, a retração chega a 37,4%.

    O ano ruim tem feito o Brasil perder posições no ranking global de vendas. Segundo dados da consultoria Jato Dynamics, com as 192 mil unidades emplacadas em setembro, o Brasil caiu do sexto para o oitavo lugar em relação a agosto entre os maiores mercados do setor automotivo.

    A China lidera a lista com 1,87 milhão de veículos vendidos em setembro, seguida por Estados Unidos (1,44 milhão), Reino Unido (521.261), Japão (470.803), Alemanha (291.347), Índia (256.875) e França (200.776).

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