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    Dilma cobra indústria automobilística por segurança no trânsito

    GUSTAVO URIBE
    DE BRASÍLIA

    18/11/2015 14h14

    A presidente Dilma Rousseff cobrou nesta quarta-feira (18) da indústria automobilística que incorpore nas linhas de produção do mundo inteiro tecnologias de segurança que ajudem a reduzir as mortes no trânsito.

    Em abertura do 2ª Conferência Global de Alto Nível sobre Segurança do Trânsito, a petista atribuiu ao setor automotivo, beneficiado pelo governo federal com incentivos fiscais, a responsabilidade pela padronização de equipamentos e afirmou que "não há desculpas" para não se investir em segurança no trânsito.

    "É fundamental que a indústria automobilística incorpore tecnologias de segurança nas linhas de produção em todo o mundo. É fundamental que se padronize equipamentos, como por exemplo os capacetes", cobrou.

    A presidente voltou a se comprometer com a meta estabelecida pelo governo federal com a ONU (Organização das Nações Unidas) de reduzir pela metade o número de mortes no trânsito no país até 2020.

    Ela lembrou que atualmente os países em desenvolvimento, como o Brasil, respondem por mais de 90% das mortes, ainda que detenham apenas 54% da frota mundial.

    "A prioridade hoje é prevenir acidentes. De 2012 a 2013, por exemplo, a Lei Seca diminuiu o número de mortes no trânsito em 6%. Essa redução é a primeira consistente após mais de uma década de aumento", ressaltou.

    A petista lembrou ainda que os prejuízos decorrentes de acidentes de trânsito representam hoje 3% do PIB mundial e 5% do PIB dos países em desenvolvimento.

    No final do evento, a presidente se emocionou ao citar na plateia familiares de vítimas de acidentes de trânsito e elogiou o trabalho da Fundação Thiago Gonzaga, que promove trabalho de conscientização no trânsito.

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