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    fórum infraestrutura de transporte

    Por concorrência, governo irá impor restrições em leilão de aeroportos

    RENATA AGOSTINI
    DE SÃO PAULO

    25/11/2015 15h56

    Com o objetivo de preservar a concorrência, o governo pretende impor barreiras aos atuais concessionários de aeroportos nos novos leilões, afirmou nesta quarta-feira (25) o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha.

    Empresas que já administram aeroportos não poderão disputar o certame para operar um segundo na mesma região. O plano é passar ao setor privado os aeroportos de Porto Alegre, Florianópolis, Salvador e Fortaleza.

    "Quem opera Natal, não pode participar de Salvador e Fortaleza, mas poderá disputar Porto Alegre e Florianópolis. Quem está em São Paulo, poderá disputar os quatro", afirmou durante fala de abertura no seminário Fórum Infraestrutura de Transporte, promovido em São Paulo pela Folha.

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    Na prática, a regra impedirá que a Corporación América, que administra Brasília e Natal, entre na disputa dos aeroportos do Nordeste.

    Já as quatro companhias que administram os aeroportos na região Sudeste - CCR, Odebrecht, Invepar, UTC - estarão livres para dar lances.

    Padilha afirmou que defende a venda de 100% dos novos aeroportos que irão a leilão. Com esse modelo de negociação, a Infraero ficaria totalmente fora do negócio.

    Já está certo que a fatia oferecida nos leilões desta vez será maior, de pelo menos 85% do negócio. Nos leilões anteriores, o governo colocou à venda apenas 51% do empreendimento.

    "Sou um dos que acredita que a Infraero deve ficar com zero [de participação]. A decisão será tomada por um colegiado e a presidenta Dilma arbitrará se necessário", disse.

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