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    black friday

    Para Black Friday, órgãos criam 'selo antifraude' e lista de não confiáveis

    DE SÃO PAULO

    26/11/2015 20h10

    Quase 900 lojas que participam da Black Friday deste ano, que acontece nesta sexta-feira (27), receberam o selo Black Friday Legal, que cataloga as empresas que se comprometeram com práticas justas de comércio, sem a chamada "maquiagem de preços".

    Até o momento, 893 lojas on-line estão aprovadas, entre mil inscritas. O número deve crescer até a meia-noite de hoje, quando termina a fase de aprovações por parte da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, responsável pela iniciativa.

    O Black Friday Legal foi criado em 2013 e auxilia o consumidor na identificação de lojas idôneas para fazer compras durante o festival de descontos, importado dos Estados Unidos, que já acontece no Brasil desde 2010.

    Dicas para a Black Friday

    Pelo segundo ano consecutivo, a adesão das lojas de e-commerce surpreendeu os organizadores: neste ano, a estimativa da Câmara é de um crescimento de 200% no número de estabelecimentos contemplados com o selo.

    A expectativa era de um crescimento de 50% para este ano.

    Para receber o selo, são analisados dados cadastrais, como razão social e CNPJ, informações de contato e presença na lista de estabelecimentos não confiáveis do Procon.

    'BLACK FRAUDE'

    Uma das principais queixas dos consumidores durante a Black Friday é a maquiagem de preços.

    Ao aumentar o preço de uma mercadoria dias antes do festival de descontos, o lojista tenta oferecer um suposto desconto que mantém o valor igual ou maior do que antes da data.

    O balanço do Procon-SP da Black Friday de 2014 registra 1.356 atendimentos. Destes, 76% se referiram a produtos e serviços indisponíveis, embora anunciados, falha nos sites e mudança de preço no momento da finalização da compra.

    O site Reclame Aqui teve 12 mil reclamações no ano passado. Para 2015, de acordo com o presidente, Maurício Vargas, a expectativa é de 15 mil queixas.

    Os três motivos mais comuns para a queixa foram a maquiagem de preços, falta de estoque e lentidão no site.

    No ano passado, o campeão de reclamações foi o site Submarino. A empresa não quis se pronunciar.

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