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    Dilma cobrará apoio de partidos aliados na aprovação da meta fiscal

    RANIER BRAGON
    GUSTAVO URIBE
    DE BRASÍLIA

    30/11/2015 19h51

    Com a decisão de assumir protagonismo na articulação política com o Congresso Nacional, a presidente Dilma Rousseff cobrará nesta terça-feira (1) dos líderes da base aliada na Câmara dos Deputados e no Senado Federal empenho na aprovação da alteração da meta fiscal de 2015.

    Na tentativa de evitar uma derrota na sessão conjunta marcada para esta terça-feira (1º), a petista decidiu assumir as rédeas da reunião semanal com os partidos da base aliada, na qual pretende pedir o apoio dos deputados e senadores de siglas que foram contempladas com cargos de primeiro escalão na última reforma ministerial.

    O Palácio do Planalto teme não conseguir aprovar a alteração da meta fiscal, o que pode enquadrar a petista na Lei de Responsabilidade Fiscal e, assim, fortalecer um eventual pedido de impeachment da petista. A aprovação pode reverter o bloqueio de R$ 10 bilhões de recursos do governo federal.

    A mudança de estratégia da petista, de assumir ela mesma protagonismo nas negociações, deve-se a avaliação de que não tem surtido o efeito desejado a atuação dos ministros da sigla junto às bancadas federais em projetos de interesse do governo federal, uma vez que o diagnóstico do Palácio do Planalto é de que nem eles contam com respaldo interno dentro de seus próprios partidos, como é o caso do PP e do PTB.

    A presidente informou ao seu núcleo duro que repetirá estratégia adotada em agosto, quando se agravou a ameaça de um pedido de impeachment contra o seu mandato e ela se reuniu pessoalmente com partidos da base aliada.

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