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    'Eu e minha equipe fizemos o que dependia de nós', diz Levy

    DE BRASÍLIA

    18/12/2015 16h59

    Alan Marques/Folhapress
    Brasilia,DF,Brasil 18.12.2015 O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, chega ao ministerio e, logo em seguida, participa de cafe da manhe com setoristas. Levy deve deixar o governo Foto: Alan Marques/Folhapress cod0619
    O ministro da Fazenda, Joaquim Levy

    O ministro Joaquim Levy (Fazenda) divulgou nota na tarde desta sexta-feira (18) na qual afirma que ele e sua equipe fizeram o que foi proposto em janeiro, quando assumiu o cargo, pelo menos naquilo que dependia deles.

    No documento apresentado como balanço de fim de ano, em clima de despedida do governo, o ministro afirmou que chegou ao fim de 2015 preocupado com a situação do país, particularmente com a da economia. E que os reflexos negativos dessa crise na atividade econômica e na geração de empregos poderão se estender por 2016.

    As Derrotas de Levy

    Ao falar sobre seu legado, disse que "o tempo saberá mostrar os resultados que se colherão de tudo que foi feito até agora" e responsabilizou a turbulência política pela maior parte da crise.

    Joaquim Levy
    Mudança no comando da Fazenda
    Joaquim Levy

    "Seria uma injustiça comigo, com minha equipe e com a presidente Dilma Rousseff achar que o país enfrenta uma recessão pelo fato de termos proposto e, em alguma medida, já implementado um ajuste fiscal. Um ajuste pelo qual ela tem se empenhado", afirmou o ministro.

    "Boa parte da queda do PIB decorre de processos políticos, que tiveram importante impacto na economia, criando incerteza e multiplicidade de cenários que levaram à retração da atividade de empresas e indivíduos."

    Disse ainda que ninguém quer o impeachment como primeira opção, "especialmente se o governo mostrar como serão as políticas econômicas nos próximos três anos."

    Levy afirmou que, ao contrário do que é muitas vezes sugerido, a agenda do ministério sempre foi muito além do ajuste fiscal, que não será suficiente para superar a crise atual, e que são necessárias reformas como a da Previdência Social. E defendeu que o governo deve seguir esse caminho e não o de relaxamento de restrições orçamentárias para tentar socorrer alguns setores econômicos.

    Por fim, repetiu a frase dita pela manhã em café com jornalistas de que "o país não pode ficar parado, porque, hoje, ficar parado é andar para trás."

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