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    o impeachment

    Barbosa assume Fazenda e diz que vai manter ajuste e trabalhar por reforma

    VALDO CRUZ
    FLÁVIA FOREQUE
    DE BRASÍLIA

    18/12/2015 19h56

    Pedro Ladeira - 24.ago.15/Folhapress
    Nelson Barbosa assume Ministério da Fazenda
    Nelson Barbosa assume Ministério da Fazenda

    O ministro Nelson Barbosa assume o comando da Fazenda com um discurso de que manterá o ajuste fiscal adotado até aqui e buscará ainda aprovar reformas estruturais no Congresso Nacional.

    A necessidade de tais reformas foi uma das críticas feitas pelo então ministro Joaquim Levy na véspera de sua saída do governo federal. Ele vinha ainda colocando em dúvida o compromisso do governo da presidente Dilma Rousseff com um controle rígido das contas públicas.

    "A política fiscal e econômica como um todo continua na mesma direção: de buscar o equilíbrio fiscal, o controle da dívida pública, e elevar o resultado primário da União", afirmou Barbosa em sua primeira entrevista no cargo, nesta sexta-feira (18).

    MUDANÇA NA FAZENDA
    Barbosa substitui Levy no ministério
    Joaquim Levy e Nelson Barbosa

    Na medida em que ficar cada vez mais claro que o governo continua na direção do equilíbrio fiscal e o controle de inflação, essas oscilações vão se dissipar", disse em referência ao aumento do dólar e queda da bolsa brasileira no dia de hoje.

    "Tenho plena confiança que a economia brasileira tem capital humano, capital físico e expertise para superar os desafios. Se cada um fizer sua parte, vamos conseguir superar os desafios de hoje muito mais rapidamente do que as pessoas esperam", disse Barbosa.

    O titular da Fazenda anunciou que o governo vai adotar medidas adicionais para cumprir a meta de superávit primário de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto) aprovada pelo Congresso Nacional. O ministro, no entanto, preferiu não detalhar quais serão as ações.

    O novo ministro do Planejamento, Valdir Simão, ponderou que o ajuste "não é por si só suficiente" para o equilíbrio fiscal e, por isso, são necessários "ajustes estruturais", especialmente nas despesas obrigatórias.

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