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    Empresa aproveita época de baixa para comprar terrenos e expandir

    ADRIANA FONSECA
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

    28/12/2015 02h00

    Com uma unidade em São Paulo e outra em Santo André, na Região Metropolitana da capital, a MetroFit aluga boxes para pessoas e empresas guardarem seus pertences. No total são 1.100 espaços à disposição dos clientes.

    Em 2016, mais duas unidades serão inauguradas, uma em Alphaville, ainda no primeiro trimestre, e outra em São Caetano, já em construção. E, mesmo com a crise, a empresa espera fazer mais investimentos no ano que começa.

    "Não descartamos novas aquisições em um período curto", diz Hans Scholl, CEO da MetroFit, que está analisando pelo menos três novos terrenos na capital e outros dois no Rio de Janeiro. "A crise diminuiu a atividade do mercado imobiliário de maneira geral, barateando o custo por metro quadrado dos ativos e criando boas oportunidade para os compradores", afirma o empreendedor.

    Marcus Leoni/Folhapress
    Hans Scholl, CEO da MetroFit
    Hans Scholl, CEO da MetroFit

    Nas novas aquisições ele planeja investir cerca de R$ 100 milhões.

    Para o professor Ricardo Macedo, 49, coordenador adjunto da graduação em economia e professor de finanças do Ibmec/RJ, a redução da demanda por imóveis em função de sua baixa liquidez, visto que as pessoas preferem manter os recursos disponíveis, e o encarecimento do crédito contribuíram significativamente para a redução dos preços.

    "Há oportunidades interessantes de se fazer bons negócios", diz.

    O público-alvo da MetroFit é diverso. "Oferecemos uma solução para empresas e pessoas que precisam de um espaço flexível de imediato e por prazo não definido", explica Scholl.

    Os espaços servem para armazenar mercadorias que não foram vendidas conforme o planejamento da loja, fechamento de um negócio ou redução no tamanho do escritório, venda de bens não utilizados, mudança para um apartamento menor e reformas em casa.

    "É um segmento ainda em fase de expansão", garante o empreendedor. Cada unidade, segundo Scholl, pode faturar cerca de R$ 4 milhões por ano quando atinge sua maturidade.

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