O governo federal reduziu em R$ 400 milhões os recursos disponíveis para o PSI (Programa de Sustentação do Investimento), criado em 2009 para conceder crédito subsidiado por meio do BNDES e da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). O limite agora será de R$ 19,1 bilhões.

A decisão anunciada após reunião extraordinária do CMN (Conselho Monetário Nacional) realizada nesta quinta-feira (24) atinge somente os recursos da Finep.

Em relação ao BNDES, foi feito um remanejamento de recursos entre as diferentes linhas de crédito, com aumento do valor disponível, por exemplo, para ônibus e caminhões e para médias, pequenas e microempresas rurais. Por outro lado, foram reduzidos os limites para grandes empresas rurais e exportadoras.

O conselho não alterou as demais condições financeiras de PSI, que tem taxas de juros abaixo da inflação.

O atraso no repasse de dinheiro para subsidiar os juros do PSI criou uma das maiores dívidas referentes às "pedaladas" fiscais do governo Dilma, contestadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União) e que devem ser pagas, pelo menos em parte, neste ano.

Entenda as pedaladas