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    No Rio, novas rotas de turismo têm samba, favela, ioga, veleiro e angu

    DO RIO

    03/01/2016 02h00

    A moda de colocar o turista estrangeiro na caçamba de picapes e subir as favelas já foi. Um grupo de empreendedores tem investido em novas formas de apresentar o Rio.

    A ideia é substituir os passeios tradicionais por caminhadas pelo berço do samba, piqueniques na floresta da Tijuca, jogos no meio da torcida organizada ou um aulão de ioga na praia do Recreio dos Bandeirantes, a 36 km de distância do Corcovado.

    Ao menos três empresas investem nas alternativas.

    A Mais Asas nasceu em 2013 e atende a turistas nacionais, estrangeiros e eventos corporativos. Uma das excursões mais requisitadas é pelas ruas do Morro da Conceição, na zona portuária, onde nasceu o samba no Rio.

    A caminhada dá direito a uma aula de história e a degustação de angu, espécie de mingau de fubá típico dos escravos que eram comercializados na praça Mauá.

    A empresa tem quatro funcionários fixos, três dos quais sócios. Os guias ficam com 70% da receita levantada.

    As experiências são divididas em cultura, gastronomia, aventura e bem-estar. O custo por pessoa varia de R$ 88 a R$ 355 -caso do passeio de veleiro até as ilhas Cagarras, no mar de Ipanema.

    A Mais Asas prevê um crescimento de 40% no faturamento neste ano.

    A Be a Local organiza excursões a pé pela favela da Rocinha há 12 anos. Os turistas são acompanhados por integrantes da comunidade, que explicam a história e mostram locais poucos conhecidos. A empresa, que não revela números de faturamento, chegou a levar 60 visitantes durante a Copa.

    Já o hostel Rio Surf n' Stay, a dois quarteirões da praia do Recreio, na zona oeste, é opção para quem quer fugir da confusão da cidade. Lá os hospedes têm aulas de surf diárias e ioga por duas vezes na semana. Aos sábados têm churrasco e jam session com músicos locais.

    Depois que criou uma página na internet, o hostel viu a ocupação variar de 50% a 75%, independentemente da temporada.

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