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    Dólar segue exterior e sobe a R$ 4,03 com preocupações na Ásia

    DE SÃO PAULO

    06/01/2016 13h10

    Após o alívio na sessão anterior, o dólar voltou a subir nesta quarta-feira (6). O movimento acompanhava a valorização da moeda americana frente a outras divisas emergentes, com investidores preocupados com o crescimento da China.

    A notícia de que a Coreia do Norte realizou um teste nuclear adicionava mais pressão sobre o câmbio, as Bolsas e os preços das commodities no dia.

    Às 13h (de Brasília), o dólar á vista, referência no mercado financeiro, subia 0,41%, para R$ 4,028 na venda. Já o dólar comercial, utilizado em transações de comércio exterior, avançava 0,87%, também para R$ 4,028.

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    NOTAS DE DÓLAR

    O dólar subia sobre 22 das 24 principais moedas emergentes do mundo. A divisa dos Estados Unidos também ganhava força contra seis das dez moedas globais mais importantes, entre elas a libra esterlina e o dólar australiano.

    O Banco Central do Brasil deu continuidade nesta sessão aos seus leilões diários de swaps cambiais para estender os vencimentos de contratos que estão previstos para o mês que vem. A operação, que equivale a uma venda futura de dólares, movimentou US$ 562 milhões.

    No mercado de juros futuros, os contratos operavam majoritariamente em queda na BM&FBovespa às 13h. O DI para fevereiro de 2016 caía de 14,320% a 14,315%, enquanto o DI para outubro de 2016 cedia de 15,450% a 15,365%. Já o DI para janeiro de 2021 apontava taxa de 16,090%, ante 16,250% na sessão anterior.

    CHINA

    A pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) revelou que a atividade do setor de serviços da China cresceu no menor ritmo em 17 meses em dezembro.

    O banco central da China também permitiu que o iuan se desvalorizasse mais, aumentando as preocupações de que a segunda maior economia do mundo pode estar mais fraca do que imaginado.

    BOLSAS

    O principal índice da Bolsa brasileira operava em queda nesta quarta-feira, acompanhando o mau humor dos mercados acionários europeus e americanos. Às 13h, o Ibovespa cedia 1,54%, para 41.767 pontos. O volume financeiro girava em torno de R$ 1,4 bilhão.

    As ações preferenciais da Petrobras, mais negociadas e sem direito a voto, cediam 2,99%, para R$ 6,48 cada uma. Já as ordinárias, com direito a voto, recuavam 3,19%, a R$ 8,18.

    O movimento refletia a baixa de mais de mais de 4% do barril de petróleo Brent (negociado em Londres), para seu menor valor em pelo menos onze anos.

    Também em queda, a Vale via sua ação preferencial ceder 4,84%, para R$ 9,42, enquanto a ordinária perdia 4,63%, a R$ 11,94. O preço do minério de ferro negociado no mercado à vista da China fechou a sessão em baixa. A China é o principal destino das exportações da mineradora brasileira.

    Os bancos, setor com a maior participação dentro do Ibovespa, perdiam. Às 13h, tinham desvalorizações os papéis do Itaú Unibanco (-0,94%), do Bradesco (-1,94%), do Santander (-2,49%) e do Banco do Brasil (-0,48%).

    Folhainvest

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