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    Embraer decide desfazer joint-venture para aeronaves não tripuladas

    DA REUTERS

    07/01/2016 10h42

    A fabricante de aeronaves Embraer decidiu encerrar as atividades da joint-venture Harpia Sistemas, formada com a AEL Sistemas e a Avibras Divisão Aérea e Naval, para explorar o mercado de veículos aéreos não tripulados.

    A Embraer afirmou que a decisão ocorreu "tendo em vista o atual cenário de restrição orçamentária" do Brasil e que a parceria foi dissolvida amigavelmente.

    A Harpia atuava em linha com a END (Estratégia Nacional de Defesa), e foi reconhecida pelo Ministério da Defesa como empresa estratégica. Ela tinha projeto para desenvolver um Sarp (Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada) nacional. A companhia tinha sido criada em 2011.

    "Devido ao fator estratégico do projeto para concepção de um Sarp nacional, as empresas continuarão a desenvolver as tecnologias para atendimento futuro das demandas das Forças Armadas brasileiras e do mercado civil em um novo formato, podendo inclusive atuar em conjunto no futuro", disse a Embraer em comunicado.

    A Embraer detinha 51% da joint venture, a AEL Sistemas, 40%, e a Avibras, os 9% restantes. A Embraer detém também 25% do capital da AEL Sistemas, subsidiária da empresa israelense Elbit Systems.

    Procurada pela Reuters, a Embraer não informou quanto já tinha investido na empresa.

    Os ramos de negócio da Harpia incluíam, além de aeronaves remotamente pilotadas, simuladores de voo, modernização de aviônicos e soluções de integração de sensores optrônicos, para atividades de monitoramento e vigilância.

    Com a entrada da Avibras no capital da empresa, em 2013, a Harpia passou a contar com o projeto Falcão, drone desenvolvido pela Avibras para uso das Forças Armadas.

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