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    Reservas de petróleo da Petrobras caíram 20% em 2015

    NICOLA PAMPLONA
    DO RIO

    29/01/2016 11h41 - Atualizado às 12h19

    A Petrobras informou nesta sexta-feira (29) que terminou 2015 com 13,279 bilhões de barris em reservas provadas de petróleo e gás natural. O número representa uma queda de 20% com relação aos 16,612 bilhões de barris registrados no fim de 2014.

    A maior parte da queda, segundo a empresa, refere-se a "revisões técnicas" feitas na avaliação das reservas provadas ao logo de 2015. A partir das revisões, a companhia retirou 2,395 bilhões de barris de suas reservas. No ritmo atual da estatal, o montante equivaleria a quase três anos de produção.

    Foi a primeira queda desde 2009, quando a produção caiu 1,5%. Em 2010, quando foram declarados importantes campos do pré-sal, houve crescimento de 7,5%.

    O indicador de reservas provadas mostra o volume de petróleo e gás economicamente viável que uma petroleira tem sob sua concessão.

    Ao fim de cada ano, as empresas fazem um balanço que subtrai o petróleo produzido e adiciona as novas reservas descobertas durante o ano.

    A Petrobras não informou, no comunicado, qual foi a razão da retirada daqueles barris de sua conta.

    A companhia informa que descobriu apenas 16 milhões de barris em 2015, reflexo da redução dos investimentos na busca por novas reservas. A área de exploração é uma das principais afetadas pelo esforço da empresa para enfrentar a crise.

    Durante o ano, a empresa produziu 932 milhões de barris.

    Os números referem-se ao critério da Sociedade dos Engenheiros de Petróleo (SPE), que é adotado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

    Por este critério, a empresa fechou 2015 com petróleo suficiente para 14,2 anos de produção, se mantido o ritmo atual.

    Nos critérios da SEC, o xerife do mercado norte-americano, as reservas da Petrobras fecharam 2015 em 10,516 bilhões de barris de óleo equivalente (somado ao gás), também uma queda de 20% com relação ao ano anterior.

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