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    Telefonia celular perde 12 milhões de linhas em dezembro

    DA REUTERS

    30/01/2016 21h00

    A base de telefonia celular do Brasil encolheu em quase 12 milhões de linhas entre novembro e dezembro de 2015, num forte aumento na tendência de queda nas linhas pré-pagas, enquanto a base pós-paga se manteve relativamente estável, segundo dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

    Além da queda na telefonia celular, que em 2015 acumulou perda de cerca de 23 milhões de linhas ativas sobre 2014, a indústria de telecomunicações do país também amargou em dezembro novo recuo no número de clientes de televisão por assinatura.

    Segundo os dados da agência, a base de assinantes de TV paga do país terminou 2015 em 19,05 milhões, uma queda de 2,7% sobre a base de 2014.

    Especialistas consultados pela Reuters comentaram recentemente que entre os motivos para a forte queda na base de telefonia celular do país, além da recessão, está o uso cada vez mais popular de aplicativos de mensagens como o WhatsApp. A combinação tem incentivado usuários a reduzir o número de chips em uso por aparelho o que acaba achatando a base nacional compilada pela agência.

    Em dezembro, o número de chips pré-pagos em uso no país somou 184,5 milhões ante 196,6 milhões em novembro. Na comparação com o dezembro de 2014, houve uma redução de 16,3 milhões de linhas ativas. Enquanto isso, a base pós-paga teve leve crescimento entre 2014 e 2015, passando de 67,8 milhões para 73,2 milhões.

    OPERADORAS

    A Vivo, que em novembro chegou a ver sua base de linhas subir, teve desconexões de 6,2 milhões de acessos em dezembro. Na sequência, a TIM teve cerca de 3 milhões de desligamentos de linhas, enquanto Claro viu a base recuar em 1,4 milhão de linhas e a Oi em 1,1 milhão. A Nextel foi a única das grandes operadoras do país a manter sua base em dezembro, ficando em 2,5 milhões de acessos.

    Na TV por assinatura o movimento de retração verificado desde meados do ano passado continuou em dezembro, com perda de 117,3 mil clientes ante novembro, para 19,050 milhões de assinantes. A maior parte da queda ocorreu nos serviços de TV por satélite, cuja base caiu a 11,1 milhões de assinantes no final de 2015. Enquanto isso, os serviços via fibra ótica e a cabo tiveram incrementos leves, para 170.763 mil e 7.753.653 pagantes, respectivamente.

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