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Taj Mahal, ponto turístico da Índia: país cresceu 7,3% de outubro a dezembro |
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Mercado
Wednesday, 01-May-2024 22:02:40 -03PIB da Índia cresceu 7,3% de outubro a dezembro de 2015
DO "FINANCIAL TIMES"
08/02/2016 11h43 - Atualizado às 23h02
O PIB da Índia avançou 7,3% nos últimos três meses do ano passado em relação ao quarto trimestre de 2014, consolidando a posição do país como a economia que mais cresce entre as maiores do mundo.
E, segundo as previsões oficiais, o PIB indiano vai fechar o atual ano fiscal (período de abril a março) com uma alta de 7,6%, a maior expansão em cinco anos. No ano fiscal 2014-2015, a economia cresceu 7,3%.
O resultado, se confirmado, coloca o crescimento indiano em um ritmo superior ao dos demais companheiros de Brics, superando até mesmo o da China.
A economia chinesa registrou alta de 6,9% no ano passado, o menor avanço em 25 anos. E, nos últimos meses, aumentaram as preocupações sobre a desaceleração chinesa e seus impactos na economia global.
As consequências da freada chinesa vêm sendo sentida em países que são grandes exportadores de petróleo e de outras matérias-primas, já que as cotações globais desses produtos estão caindo sob o impacto da menor demanda da segunda maior economia do mundo.
Sob efeito da mudança no preço das commodities, a Rússia, por exemplo, encolheu 3,7% no ano passado e o Brasil deve ter seguido o mesmo caminho, segundo previsões de analistas.
Nos dois casos, porém, é importante ressaltar que também há outros fatores importantes, como a crise política brasileira e o embargo econômico à Rússia determinado por grandes potências devido ao conflito com a Ucrânia.
A Índia, por sua vez, é beneficiada pela queda na cotação internacional do petróleo, já que é um grande importador de óleo -foi o quinto maior comprador de petróleo do Brasil no ano passado.
Cálculos de Sajjid Chinoy, economista-chefe do JPMorgan para a Índia, mostram que o efeito do petróleo foi o principal fator para a expansão indiana, contribuindo em um ponto percentual para a alta do PIB, já que a queda do preço permitiu que consumidores, empresas e governos aumentassem seus gastos.
No ano passado, o barril do tipo Brent, referência internacional, valeu, em média, US$ 52, 47% menos em 2014.
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