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    Lucro do Banco do Brasil cresce 28% em 2015 e atinge R$ 14,4 bilhões

    DE SÃO PAULO

    25/02/2016 08h49

    Silva Junior/Folhapress
    Agência do Banco do Brasil no interior de São Paulo
    Agência do Banco do Brasil no interior de São Paulo

    O Banco do Brasil anunciou nesta quinta-feira (25) que registrou lucro líquido de R$ 14,4 bilhões em 2015, aumento de 28% na comparação com o ano anterior, quando o banco lucrou R$ 11,246 bilhões.

    O lucro líquido ajustado, que exclui os efeitos de itens extraordinários, alcançou R$ 11,594 bilhões no ano passado, alta de 2,2% em relação a 2014.

    Segundo o banco, o lucro foi impactado pela receita da Cateno, que contribuiu com R$ 3,212 bilhões no lucro líquido no período. A Cateno é uma parceria criada pelo BB com a Cielo na área de cartões.

    No quarto trimestre do ano passado, o banco teve lucro de R$ 2,512 bilhões, queda de 15% em relação aos R$ 2,959 bilhões registrados no mesmo período de 2014. Na comparação com o terceiro trimestre, houve queda de 17,96%.

    Já o lucro líquido ajustado recuou 12,3% em relação ao quarto trimestre de 2014, para R$ 2,648 bilhões. Em relação ao terceiro trimestre, a queda foi de 8%.

    O lucro do banco ficou abaixo de seus principais concorrentes, como Itaú e Bradesco.

    O BB também viu sua margem financeira crescer 13% em relação a 2014, para R$ 57,050 bilhões, ajudada pelas operações de crédito. No quarto trimestre, alcançou R$ 15,18 bilhões, avanço de 12,6% em relação aos mesmos três meses do ano anterior.

    A carteira de crédito do BB cresceu 6,9% em 2015, para R$ 814,783 bilhões. Os destaques foram o aumento de 30,5% no financiamento imobiliário para pessoas físicas, até R$ 37,169 bilhões e o crédito consignado, que avançou 10,5% no ano passado, para R$ 18,610 bilhões. Na ponta contrária, a linha de crédito de financiamento a veículos recuou 9,7%, para R$ 29,573 bilhões.

    A inadimplência do banco subiu de 2,03% em 2014 para 2,38% no ano passado. Também houve aumento em relação ao terceiro trimestre de 2015, quando o indicador estava em 2,20%.

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