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    Ação coletiva global é necessária, diz diretora-gerente do FMI

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    27/02/2016 21h48

    Aly Song/Reuters
    Diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, em reunião do G20, em Xangai (China)
    Diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, em reunião do G20, em Xangai (China)

    A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, afirmou que, sem uma ação coletiva por parte dos dirigentes globais, a economia mundial pode sair dos trilhos.

    Ela disse, no entanto, que notou um sentido renovado de urgência para agir, durante o encontro da semana passada do G20, que reuniu em Xangai (China) presidentes de bancos centrais e ministros das Finanças.

    Na reunião, os dirigentes das grandes potências divulgaram comunicado em que afirmam que é preciso olhar para além de taxas de juro muito baixas e emissão de dinheiro para que a economia global saia de seu torpor.

    Para eles, é necessário renovar o foco em reformas estruturais para impulsionar a atividade econômica.

    O FMI, em janeiro, estimou que a economia mundial vai crescer 3,4% neste ano, 0,2 ponto percentual menos que a previsão de outubro.

    Neste sábado (27), uma versão preliminar do comunicado a ser divulgado pelo grupo reflete diversas preocupações e atritos políticos que têm sido exacerbados pelo crescimento econômico vacilante e turbulências nos mercados nos meses recentes.

    O texto indica que as maiores economias do mundo precisam olhar para além de taxas de juro muito baixas e emissão de dinheiro para que a economia global saia de seu torpor, e renovar o foco em reformas estruturais para impulsionar a atividade.

    "A recuperação global continua, mas permanece desigual e fica aquém de nossa ambição pelo crescimento forte, sustentável e balanceado", afirmam os líderes em uma versão do comunicado vista pela Reuters.

    "Políticas monetárias continuarão a apoiar a atividade econômica e garantir estabilidade de preços... mas a política monetária sozinha não pode levar ao crescimento balanceado".

    A geopolítica ocupou um espaço proeminente, com o texto apontando que riscos e vulnerabilidades cresceram diante de um cenário que inclui o choque de uma potencial saída britânica da União Europeia e a crise sobre os crescentes números de refugiados e imigrantes.

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