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    Produtores de petróleo vão se reunir em abril para discutir congelamento

    DA REUTERS

    16/03/2016 09h36

    Essam Al-Sudani/Reuters
    Trabalhadores iraquianos perto de um oleoduto, no campo petrolífero "Al Tuba", em Basra
    Trabalhadores iraquianos perto de um oleoduto, no campo petrolífero "Al Tuba", em Basra

    Países produtores de petróleo, incluindo membros da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) no Golfo Pérsico, apoiam a realização de um encontro em abril para discutir um congelamento dos níveis de produção mesmo se o Irã se negar a participar, disseram fontes da Opep.

    Membros e não membros da organização deverão se reunir em Doha em 17 de abril, disse o ministro de Energia do Catar, Mohammed bin Saleh Al-Sada.

    Em fevereiro, Arábia Saudita, Catar, Venezuela e a Rússia, que não é membro da Opep, fecharam um acordo para estabilizar a produção.

    "No momento, cerca de 15 produtores da Opep e de fora do grupo, respondendo por cerca de 73% da produção global de petróleo, apoiam a iniciativa", disse Sada em nota. O Catar ocupa a presidência da Opep em 2016 e têm sido um dos organizadores das negociações.

    Os preços do petróleo subiam nesta quarta-feira (16), sustentados pelo anúncio e por crescentes sinais de declínio da produção dos Estados Unidos.

    A relutância do Irã em aderir ao acordo tem sido citada por fontes da Opep como um potencial entrave para um entendimento mais amplo. O país está elevando sua exportação de petróleo para recuperar fatia de mercado após o fim de sanções ocidentais.

    Contudo, na segunda-feira, o ministro de Energia da Rússia, Alexander Novak, que esteve reunido em Teerã, disse que o acordo poderia ser assinado em abril e excluir o Irã. Uma isenção para o Irã não é fator para interromper o acordo, disseram fontes da Opep.

    "(A posição do Irã) é um contratempo mas não necessariamente irá mudar a atmosfera positiva que já se iniciou", disse uma fonte de um grande país produtor da Opep, referindo-se a declarações do Irã de que não irá aderir ao acordo de congelamento.

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