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    Argentina não deve ampliar acordo de carros com Brasil

    DE BUENOS AIRES

    22/03/2016 02h00

    AP Photo/Victor R. Caivano
     President Mauricio Macri speaks during an interview with The Associated Press at the Olivos' presidential residency in Buenos Aires, Argentina, Wednesday, March 16, 2016. Macri says he is outraged by corruption that seeped into all facets of society during his predecessor's administration and believes that the upcoming visit of U.S. President Barack Obama will lead to billions in investment. (AP Photo/Victor R. Caivano) ORG XMIT: VC104
    O presidente argentino, Mauricio Macri, que avalia barrar ampliação do acordo automotivo com o Brasil

    Ao contrário do que queria o governo brasileiro, a Argentina não deverá concordar em ampliar o acordo bilateral automotivo neste ano, segundo informações divulgadas pelo jornal "Clarín".

    De acordo com o tratado atual, que vence em 30 de junho, para cada US$ 1,50 em peças e carros vendidos para a Argentina, o Brasil precisa comprar US$ 1.

    A intenção do governo Dilma era tornar o acordo mais amplo, em direção ao livre-comércio que se pretende estabelecer nos próximos anos.

    A Argentina, porém, deverá apresentar uma proposta na próxima segunda-feira (28) para manter os negócios como estão por pelo menos até junho de 2017, ainda segundo o "Clarín".

    A intenção do governo de Mauricio Macri é proteger a indústria automotiva argentina. Nos dois primeiros meses do ano, houve queda de 25% na produção de veículos no país. No segmento de carros, o recuo chegou a 27%.

    O Brasil é apontado como um dos principais responsáveis pela crise no setor argentino, que teve retração de 43% das exportações em janeiro e fevereiro na comparação com igual período de 2015.

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