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    Brasil fecha 104,6 mil empregos formais em fevereiro

    FERNANDA PERRIN
    DE SÃO PAULO

    22/03/2016 15h22

    Marcos Santos/USP Imagens
    Fotos Públicas. Foto: Marcos Santos / USP Imagens. Medo de perder emprego aumenta 5,4%, mostra pesquisa da CNI. Carteira de trabalho, desemprego, emprego

    O mercado de trabalho brasileiro fechou 104.582 vagas de emprego formais em fevereiro de 2016, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (22) pelo Ministério do Trabalho.

    O valor representa uma redução de 0,26% no estoque de empregos formais no país em relação ao mês de janeiro, quando 99.964 vagas foram fechadas. O indicador registra quedas consecutivas desde abril do ano passado, quando 85.534 empregos formais foram encerrados.

    Em fevereiro de 2015, foram fechados 2.415 postos de trabalho formais.

    No acumulado dos últimos 12 meses, houve uma redução de 1.706.695 vagas.

    Sete dos oito setores de atividade econômica registraram saldos negativos. O comércio foi o setor que sofreu mais cortes, com perda de 55.520 empregos formais. A indústria de transformação foi a segunda mais afetada (-26.187 postos), seguida pela construção civil (-17.152).

    Saldo das vagas no emprego formal

    Os setores de serviços e agropecuária registraram quedas de 9.189 e 3.661 no número de vagas formais, respectivamente.

    O único setor que contratou mais do que demitiu no período foi o de administração pública, com abertura de 8.583 novos postos.

    As regiões Sul e Centro-Oste do país foram as que mais registraram novos trabalhadores formais, puxadas pelo bom desempenho dos setores de ensino, agropecuária e indústria da borracha e do fumo.

    Mato Grosso foi o Estado que apresentou maior saldo de vagas em relação a janeiro, com expansão de 0,55%, seguido por Santa Catarina (0,24%), Rio Grande do Sul (0,23%) e Mato Grosso do Sul (0,22%).

    O Nordeste foi a região mais afetada. Alagoas sofreu a maior retração, com redução de 2,72% no saldo entre trabalhadores admitidos e desligados. Na Paraíba, a queda foi de 1,61% e, em Pernambuco, de 1,22%.

    No acumulado do ano passado, foram fechadas 1.542.371 vagas –o pior resultado desde o início da série estatística do governo, em 1992.

    O pico de corte de vagas entre abril de 2015 e fevereiro deste ano ocorreu em dezembro, com redução de mais de 596 mil empregos formais, em decorrência das demissões de funcionários temporários contratados no final do ano para atender a demanda das festas de Natal e Ano Novo.

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