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    Irã vende 14 milhões de barris de petróleo à Europa após fim de sanções

    DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

    27/03/2016 15h00

    O Irã vendeu mais de 14 milhões de barris de petróleo à Europa desde o fim das sanções impostas ao país em janeiro –movimento que serviu para reabrir uma rota comercial fechada desde 2012.

    A agência iraniana "Shana", especializada em questões relativas ao petróleo, informou neste domingo (27) que essas "compras pioneiras" e que buscaram superar "os obstáculos financeiros, legais e logísticos" que ainda existem nas operações com Teerã, foram lideradas pela francesa Total, a espanhola Cepsa e a russa Litasco.

    Segundo a agência EFE, antes da imposição de sanções contra o Irã por seu programa nuclear, a Europa –particularmente os países do sul do Mediterrâneo, como Grécia, Itália e Espanha– comprava cerca de 800 mil barris de petróleo diários da República Islâmica.

    Nessa época, o Irã exportava dois milhões de barris de petróleo por dia, a maior parte deles para países asiáticos, que reduziram suas compras para cerca de 1 milhão de barris diários desde então.

    Desde janeiro, com o fim das sanções, o Irã passou a exportar 900 mil barris a mais por dia, totalizando 2,2 milhões de barris.

    Após o fim das sanções, as autoridades iranianas afirmaram que o país seria capaz de aumentar "de forma imediata" a produção, elevando as exportações em 500 mil barris diários. Outros 500 mil poderiam ser acrescentados ao mercado mais adiante.

    Além disso, o governo do Irã disse que, apesar da crise dos preços do petróleo no mercado internacional, iria continuar ampliando a produção até 4 milhões de barris diários, com o objetivo de recuperar a participação de mercado que tinha antes de 2012.

    PAQUISTÃO

    O Paquistão e o Irã planejam aumentar os volumes de comércio entre os dois países para US$ 5 bilhões até 2021, disse o primeiro-ministro do Paquistão, Nawaz Sharif, neste sábado.

    O comércio entre o Paquistão e o Irã caiu para US$ 432 milhões em 2010-2011 ante US$ 1,32 bilhão de dólares em 2008-2009, de acordo com a Autoridade para Desenvolvimento do Comércio do Paquistão, depois que potências ocidentais impuseram sanções a Teerã destinadas a travar um programa nuclear.

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