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    o impeachment

    Dólar vai a R$ 3,52 com BC e exterior; realização de lucros faz Bolsa cair

    EULINA OLIVEIRA
    DE SÃO PAULO

    14/04/2016 13h56

    Marcos Santos/USP Imagens
    Balança comercial tem maior resultado para primeiro semestre em três anos - fotos publicas dolar Banco Central realizou nesta manhã operação de swap cambial reverso no total de US$ 4 bilhões

    O dólar é negociado no patamar de R$ 3,52, após o Banco Central realizar mais um leilão de swap cambial reverso nesta quinta-feira (14), no montante de US$ 4 bilhões. O cenário externo menos favorável, com o fortalecimento da moeda americana em outros mercados, impede uma valorização maior do real.

    O Ibovespa chegou a subir na parte da manhã, mas virou e opera em queda, em um movimento de realização de lucros.

    Segundo operadores, uma possível aprovação do processo de impeachment presidente Dilma Rousseff no plenário da Câmara neste domingo (17) já está "precificada" pelo mercado.

    No mercado de câmbio, a moeda americana à vista recuava 0,35%, para R$ 3,5240, enquanto o dólar comercial ganhava 1,38%, a R$ 3,5250.

    Nesta manhã, o Banco Central leiloou 80.000 contratos de swap cambial reverso, equivalente à compra futura de dólares pela autoridade monetária. Todas as propostas foram aceitas, somando US$ 4 bilhões.

    Pelo terceiro dia seguido, a autoridade monetária deixou de rolar contratos de swap cambial tradicional, que corresponde à venda futura da moeda americana pelo BC.

    Analistas ressaltam que o BC vem aproveitando o momento de baixa do dólar para reduzir seu estoque de swap cambial tradicional, que agora está em cerca de US$ 82,5 bilhões.

    Desde 18 de março, o BC reduziu sua posição vendida em swap cambial em US$ 26 milhões.

    No mercado de juros futuros, o contrato de DI para janeiro de 2017 exibia estabilidade, a R$ 13,650%, e o DI para janeiro de 2021 recuava de 13,140% na véspera para 13,070%.

    BOLSA

    O principal índice da Bolsa paulista chegou a operar em alta, mas virou e recuava há pouco 1,19%, aos 52.502,41 pontos. Entre as maiores quedas, estavam as ações da Vale e siderúrgicas.

    O papel PNA da Vale perdia 6,89%, a R$ 13,78, e o ON caía 7,05%, a R$ 18,19. Entre as siderúrgicas, CSN recuava 12,13%, Gerdau PN, -8,26% e Usiminas PNA, -11,26%, devolvendo parte dos ganhos expressivos das últimas sessões.

    Além da realização de lucros geral na Bolsa, as ações do setor repercutem ainda a queda do preço do minério na China nesta quinta-feira.

    As ações PN da Petrobras recuavam 3,47%, a R$ 9,18, e a ON, -3,55%, a R$ 11,41. Os preços do petróleo operam com alta moderada nesta quinta-feira.

    No setor financeiro, Itaú Unibanco PN perdia 2,88%; Bradesco PN, -2,92%; Banco do Brasil ON, -1,74%; Santander unit, -0,40%; e BM&FBovespa ON, +0,77%.

    EXTERIOR

    O dólar avança ante boa parte das moedas. Dados semanais mostrando queda maior que a esperada nos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA impulsionam a moeda americana.

    Na Bolsa de Nova York, os índices operam perto da estabilidade. O Dow Jones ganha 0,22%; o S&P 500, +0,13%; e o Nasdaq, +0,18%. Números ruins referentes ao primeiro trimestre dos bancos Bank of America e Wells Fargo impedem uma alta maior na Bolsa americana.

    Na Europa, as Bolsas fecharam no campo positivo: Londres (+0,03%); Paris (+0,47%); Frankfurt (+0,67%); Madri (+0,46%); e Milão (+0,90%).

    As ações chinesas avançaram para novas máximas em três meses nesta quinta-feira, com os investidores otimistas em relação aos dados sobre o crescimento econômico da China no primeiro trimestre, que serão divulgados nesta sexta-feira (15). Os mercados do restante da região também subiram, atingindo o maior nível em mais de quatro meses.

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