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    Na base de papel e lápis, Kumon amplia rede de franquias

    JUSSARA SOARES
    COLABORAÇÃO PARA FOLHA

    17/04/2016 01h09

    Nada de programação, robótica, jogos de computador ou até mesmo geografia ou química. O Kumon planeja inaugurar mais 50 unidades em 2016 no mesmo modelo que adota há quase 40 anos.

    "O aprendizado segue na simplicidade do papel e lápis. O que se escreve de próprio punho não se esquece, e é isso que faz com que o Kumon esteja em tantos países", diz Masami Furuta, presidente nacional do instituto fundado pelo professor Toru Kumon, em 1958, no Japão.

    Maior rede de franquias educacional do país com 1.437 unidades, segundo a Associação Brasileira de Franchising, o Kumon oferece cursos de matemática, português, inglês e japonês, com mensalidades de R$ 200, em média.

    A proposta da instituição é formar autodidatas, estimulando habilidades como cálculo, leitura, interpretação e raciocínio lógico por meio de orientação individualizada.

    "Não vamos ensinar programação pelo mesmo motivo que não damos aulas de geografia e química. Com um bom conhecimento em linguagem e cálculos, o restante o aluno pode aprender", diz Furuta, ele próprio aluno das aulas de português.

    Ele veio para o Brasil há um ano com a missão de expandir as unidades.

    Marcus Leoni - 8.abr.2016/Folhapress
    O presidente do Kumon no Brasil, o japonês Masami Furuta
    O presidente do Kumon no Brasil, o japonês Masami Furuta

    O investimento para se tornar um franqueado Kumon varia entre R$ 35 mil e R$ 50 mil.

    A expectativa de faturamento mensal é de R$ 20 mil para uma turma de 120 alunos. "O nosso franqueado tem que ter o espírito educador e não visar apenas o lucro", diz Furuta.

    A mais significativa mudança do Kumon provocada pelos novos tempos é uma campanha de marketing com garotos propaganda, os atores Jean Paulo Campos e Guilherme Seta, o Cirilo e o Davi, de "Carrossel", do SBT.

    Ambos são alunos do método: Campos estuda inglês, e Seta, matemática.

    "Nossa modernização foi no marketing. Nossa propaganda basicamente era feita por folhetos." (JS)

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