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    BC americano mantém juros e sinaliza confiança na economia dos EUA

    DA REUTERS

    27/04/2016 16h00

    Mark Wilson/Getty Images/AFP
    Presidente do Fed, Janet Yellen, em audiência a comitê em fevereiro de 2016
    Presidente do Fed, Janet Yellen, em audiência a comitê em fevereiro de 2016

    O Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) manteve a taxa de juros do país nesta quarta-feira (27), mas sinalizou confiança na perspectiva econômica do país, deixando a porta aberta para uma alta em junho.

    O comitê que define a política monetária do Fed informou que o mercado de trabalho melhorou mais, apesar da recente desaceleração econômica, e que está acompanhando de perto a inflação.

    O comitê acrescentou que os obstáculos econômicos globais continuam no radar, mas retirou a referência específica que havia em seu comunicado anterior sobre os riscos que apresentavam.

    "O comitê continua monitorando de perto os indicadores de inflação e os acontecimentos financeiros e econômicos globais", informou o Fed em comunicado após dois dias de reuniões.

    O Fed manteve a taxa de juros na faixa entre 0,25% e 0,50%. O banco central elevou os juros em dezembro pela primeira vez em quase uma década.

    Pela terceira reunião seguida, não incluiu nenhuma menção ao balanço de riscos à economia.

    Entretanto, o Fed destacou que embora o crescimento nos gastos das família tenha moderado, a renda real subiu a uma "taxa sólida" e a confiança do consumidor permaneceu alta.

    A inflação acelerou recentemente, mas nesta quarta-feira o Fed informou que a expectativa é que ela permaneça baixa no curto prazo em parte devido a quedas anteriores nos preços da energia. Ele acrescentou que permanece confiante de que a inflação vai subir para sua meta de 2% no médio prazo.

    Apesar de fortes ganhos de trabalho e taxa de desemprego de 4,9%, as autoridades do Fed disseram anteriormente que vão agir com cautela ao elevar a taxa de juros de novo devido à incerteza na economia mundial e à falta de pressões inflacionárias nos EUA.

    Vendas generalizadas de ações e o aperto dos mercados financeiros neste ano devido a preocupações com desaceleração na China levaram o Fed a reduzir no mês passado as expectativas de altas de juros para o ano.

    Atualmente, as autoridades do Fed projetam dois aumentos em 2016, comparado com quatro previstas em dezembro.

    As ações continuaram subindo desde a reunião de março e o nervosismo dos investidores tem sido aliviado pela aparente retomada da economia da China.

    A presidente da regional de Kansas City do Fed, Esther George, foi dissidente da decisão pela segunda reunião seguida.

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